segunda-feira, 30 de julho de 2012

Perfume de Mulher...

Na primavera  da vida, nos belos momentos que embelezaram  o convívio amoroso e "florido", de um feliz matrimónio, quebrado pela jura  sacramental "até que a Morte nos separe...", torna-se efémera.!

Em noites deliciosamente emolduradas...  em boa companhia... e  deliciosamente perfumadas (gloria às Mulheres).
 assistimos  a grandes filmagens, em  salas de cinema (já em épocas passadas), cujos cenários permaneceram nas nossas mentes por toda a vida...  Entre os filmes vistos, mereceu-me especial  destaque, pelo seu conteúdo "inflamatório", o  filme protagonizado por Al Pacino e Chris O`Donnel, titulado "PERFUME DE MULHER.".

A base deste filme, impressionável, pela grande lição de integridade juvenil, releva o desânimo com a vida de um corajoso tenente-coronel, já reformado, que cegou, em missão militar, que contrata um jovem para lhe fazer companhia, em viagens para Nova Yorque, e ter um final de vida mais aliviado dos seus sofrimentos, antes de morrer, esquecendo um pouco a sua amarga infelicidade.

Um dia, em plena sessão do Tribunal, o Jovem que auxiliava o Tenente-coronel, nas suas lides diárias, foi chamado à presença de Juízes, a fim de dar conta de uma acção em que o acusavam de ter sido um Colega estudante malfeitor e  oportunista!.

Em defesa do referido Jovem, o distinto Militar (cego), pronunciara  que não havia pior do que a visão de um espírito amputado e que quando a madeira está podre, o berço cai. E caiu ali.

E, perante os factos   a que se assistia, e respondendo ao interrogatório da Mesa dos Juízes, o acusado não se vendeu em troca de aliciamentos que lhe eram imputados - a isso, Amigos,  chama-se integridade e coragem... e mandou os acusadores à MERDA !...


O episódio contido neste filme, fez-me recordar uma cena protagonizada, com o próprio, numa Universidade Sénior, (bom tipo de iniciativas integradoras) surgida na sequência de uma publicação que fiz num blogue, em que escrevi um inocente artigo em que relevava um acontecimento histórico, ocorrido em Angola, terra de onde sou natural, com o General Silva Porto, o HOMEM que preferiu imolar-se na BANDEIRA NACIONAL do que tergiversar contra os "apátridas" portugueses ao serviço do Estrangeiro, questão que motivou uma altercação, com um Professor, devido a diferentes pontos de vista.

A minha autorizada intervenção, no decorrer  da aula, tinha , tão-somente, como objectivo, evocar actos heróicos de Portugueses, mas, no caso presente, fui  coartado e impedido pelo Mestre de permanecer  na aula, parecendo não entender que a equidistância e depreciação rematada por uma visível desconsideração para com um aluno idoso de 85 anos tem os seus custos morais.

Mas, a dignidade, na minha perspectiva, sempre esteve e está  sempre  acima de tudo....

Tá?!...

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