sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

"Onjo Yeto"

Aflorando à minha  mente o recente acontecimento de se ter organizado, em Olhão, uma sede associativa de Angolanos, conforme anunciado  no jornal "O Olhanense",  nº 1058 de 15 de Dezembro de 2012, cujo tema foi tratado já em um dos meus "blogs" anteriores, veio  de novo "à baila", uma questão que me parece pertinente, dada a variada interpretação que se lhe possa atribuir,  relativamente a uma  intervenção De D. Teresinha Romão Cardoso, da qual se destaca, uma parte:-

..."Nesta casa, queremos reunir esta grande família dispersa, para que tenha a oportunidade de confrontar ideias, vivenciar experiências, exprimir interesses, dificuldades e organizar-se para melhor conhecimento de Angola, através de diretrizes emanadas  pelo governo central" (o sublinhado é nosso)...  e... mais adiante:

segue-se...

...Criação de grupos de jovens nascidos em Portugal, de pais angolanos para manter as raízes na dança e na música africana; Fazer refeições com pratos típicos como o Calulu (prato de peixe e a tradicional Muamba)" . etc. etc..

Bem ! Tudo muito certo, mas haveria  que definir-se  um ponto essencial, no que respeita ao que acima foi sublinhado: . "diretrizes emanadas pelo governo central".

A maior riqueza que as ditas "colonizações" portuguesas deixaram nos então países colonizados., incluindo o próprio   Brasil, enumeram-se Angola, Moçambique, India. Macau, Timor, Guiné, s. Tomé e Principe, foi sem dúvida...
                                                                       a  LÍNGUA PORTUGUESA. !

e, como tal, o entendimento entre todos os intervenientes, independentemente dos respectivos governos centraisterá sempre, como base, a nossa  língua portuguesa..

Já repararam como seria, por exemplo, o entendimento entre um angolano que só soubesse expressar as suas ideias em quimbundo e que não tivesse tido a aprendizagem da língua  oficial do seu governo - o Português ?

Seria  complicado !!!...

Independentemente dos critérios que possam vir a ser  contrariados, e alicerçado em  acontecimentos que a memória ainda não ceifou, foi com  o recurso a vindas à Metrópole, que muitas doenças foram  debeladas, com êxito, devido as condições climatéricas que o nosso País muito favorece.

Portanto, aplicando-se o "dinheirinho" na edificação de instalações hospitalares, adequadas, sempre foi um bom empate do Capital, com vista ao melhoramento do estado de saúde dos enfermos.

As doenças, tropicais, ou  outras, tanto podem vitimar,  repentinamente, os  ricos como os pobres..



                                             Aqui não há confronto de ideias... somos todos iguais !...
Tá?!

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