terça-feira, 4 de agosto de 2015

Afinal, ainda não se apagou a memória...

(Nota prévia):- Pessoa Amiga trouxe-me uma edição ( que me parece esgotada), de um suplemento que fazia parte integrante da edição n.º  586, da revista  Sábado, de 23 de Julho de 2015,  Edição especial: 45 anos da morte de Salazar.

 Com todo o respeito  e devida vénia, reproduzo,  foto-graficamente,  algumas páginas de referida publicação:-






Por me parecer ser uma situação um tanto  inédita, e  curiosa,  para mera apreciação de um caso, que, há  mais  de quarenta anos , foi repercutido por todo o Mundo, aproveito para evidenciar,  um  texto inserido numa das paginas , sob o titulo "Orgulhosamente sós", que, com alguma dificuldade na sua leitura ( devido a  fraca  impressão), seguidamente reproduzo:-

..."Vamos em quatro anos de lutas  e ganhou-se alguma coisa com o dinheiro do povo, o sangue dos soldados,, as lágrimas das mães ? Pois atrevo-me a responder que sim. No plano internacional, começou por condenar-se sem remissão a posição portuguesa; passou depois a duvidar-se da validade das teses que se lhe opunham, e acabaram muitos dos homens mais responsáveis por vir a reconhecer que Portugal se bate afinal  não só para firmar um direito seu mas para defender princípios e interesses comuns a todo o Ocidente. No plano africano, quatro anos de sacrifícios deram tempo a que se esclarecesse melhor o problema das províncias ultramarinas portuguesas a diversidade das situações criadas em séculos naquele Continente e os ganhos ou perdas, em todo o caso as dificuldades que a independência tão ambicionada por poucos trouxe a todos os mais e os dirigentes não sabem ainda como resolver. Assim bastantes povos africanos nos parecem mais compreensivos das realidades e mais moderados de atitudes. Eis o ganho positivo desta batalha em que -  os portugueses europeus e africanos - combatemos sem espectáculo e sem alianças, orgulhosamente sós.

1965- ("Erros e fracassos da era  política "-  Discurso na posse da Comissão  Executiva da U.N., em 18 de Fevereiro).
                                                         

Este texto vem subordinado a um  tema jornalisticamente  impresso, numa das páginas, da edição acima apontada,  sob o titulo " A Questão do Ultramar ( na última década do Governo) pôs à prova a política do Prof. Dr. Oliveira Salazar..
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Este meu  trabalhinho  bloguista,  tem  como   finalidade,  exaltar um trabalho jornalistico , como documento inédito, publicando uma Edição Extra,  sobre uma "paisagem governamental",  ocorrida  já  há larguissimos  anos atrás,  e que nunca chegou a sair.

Não apaguem a memória dos factos ocorridos em tempos que já lá vão , pois, ainda poderão vir a ser repetidos,   até  com  posições inversas, por aqueles que teem em suas mãos,  a missão de  retornar   o novo Esplendor, a ...  PORTUGAL.

Tá?!...

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