quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A verdade nada conveniente...

O Mundo está em revolução. Guerras ruidosas e outras silenciosas,  com objectivos que ao comum dos mortais custa a atingir,  estão a provocar o caos, a espalhar o medo,  a promover a intolerância e a xenofobia. Milhares de pessoas,  como de resto é público e todos os dias noticiado,  dirigem-se   por qualquer meio possível para a Europa. O objectivo da maioria é chegar à Alemanha,  país que pela sua riqueza atrai refugiados de todo o mundo. Dizem que  é uma situação de emergência e que a Europa tem que contribuir para minimizar o sofrimento destas pessoas que fogem da guerra,  da fome,  da destruição.

Os países de onde provêm estas pessoas têm milhões de habitantes. Se apenas um terço decidir procurar abrigo nos países europeus nem consigo imaginar o que pode acontecer.  Pior ainda,  hoje vi e ouvi a Senhora Merkel dizer que apenas aceitará refugiados políticos e que quem se dirigir para a Alemanha apenas por motivos de ordem financeira será sumariamente expulso.

Entretanto,  como  seria de esperar,  confirmam-se as suspeitas da presença de elementos terroristas islâmicos "camuflados" no meio destes refugiados e migrantes. Nada mais lógico e o  veículo perfeito de infiltração no meio do que estes loucos chamam de infiéis. Ninguém está livre e quando acontecer o primeiro atentado cometido por alguém que fora recebido de braços abertos em território europeu,  a impossibilidade de  distinguir entre o verdadeiro refugiado e o terrorista infiltrado vai gerar a desconfiança total,   um clima de ódio e medo que só pode terminar em morte e guerra. Poderá ser esta mais uma louca previsão do "Velho do Restelo", mas a verdade é que temo pelo futuro não muito distante.

A solução não passa por abrir as portas a quem,  na realidade,  não conhecemos. Pode ser que a coisa corra mal e que acabem a morder a mão de quem lhes deu de  comer. Solidário com o seu sofrimento,  sou ainda mais solidário com a minha Família e Amigos. Para além  disso,  receber estas pessoas não irá resolver o verdadeiro problema,  aquilo que  os fez fugir,  a guerra. Continuarão a chegar e quando não os pudermos receber mais ? Cabe à Europa resolver o conflito,  acabar com a hipocrisia de apoio militar de conveniência  a regimes nada democráticos apenas por questões económicas ou estratégicas,  em vez de se armarem em Madres Teresas de Calcutá.



Muitos não concordarão,  mas ainda somos livres de exprimir, com respeito, a nossa opinião. Até quando,  isso já é outra coisa...

Tá?!...

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