sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Conversa da treta...

Ao que parece o debate entre Passos  & Costa, alvo de referência anterior neste espaço e exaustivamente (diria antes cansativamente...)  analisado pelos especialistas dos vários canais de televisão,  colheu a preferência de mais de três milhões de espectadores,  os quais seguiram atentamente a conversa via televisão.

Também  eu,  como de resto já referi,  procurei seguir dentro do possível,  tendo em conta as limitações auditivas,  o desenrolar dos acontecimentos. Pareceu-me que se falou demasiado do passado,  principalmente de José Sócrates,  atirando as culpas um para o outro quanto à vinda da Troika,  com poucas propostas concretas. Depois de uma troca de impressões com um grupo de Amigos,  esta ideia pareceu colher opinião unânime.

Algumas ideias mais concretas,  como a Segurança Social,  foram mesmo assim debatidas de uma forma tão confusa que quem estava indeciso ficou ainda mais abananado. Depois, o vocabulário é de tal forma rebuscado que se torna incompreensível para a maioria das Pessoas.

Afinal,  tão amigos que nós somos...


Face a tudo isto,  seria lógico,  sensato e até recomendável  que,  uma vez que ninguém percebeu muito bem aquela conversa,  dado que qualquer um daqueles partidos  ocupou sucessivamente o Governo de Portugal com os  resultados que os Portugueses não se cansam de evidenciar e criticar,  pudéssemos então  eleger um outro partido, que não PS ou PSD para  tomar conta do destino do País. Sejamos sinceros,  quando lá está o PS,  toda a gente diz mal do Governo, vindo depois a votar e a eleger um governo do PSD. É então que o Povo,  novamente,  diz mal do governo,  agora social-democrata. Depois volta o PS,  a seguir de novo o PSD,  e lá andamos nisto,  sempre a reclamar mas sempre a votar nos mesmos. Se pensarmos bem,  seria hora de experimentar uma cor diferente, seja ela qual for,  que estas já enjoam.

Infelizmente,  o Povo português é de memória curta,  fala muito mas,  quando chega a hora,  nada faz. É altura para desligar a televisão e no dia  das eleições realizar o supremo protesto de eleger um partido fora dos habituais caciques,  surpreendendo tudo e todos. Mas na verdade não creio que vá acontecer. Mais de quarenta por cento de abstenções, até porque parece que vai haver bola no Domingo de eleições,  com o restante povinho a votar naqueles que conhece,  dos quais pode nem gostar,  apenas porque têm medo do desconhecido. E quando for para protestar,  porque vai ser mais do mesmo,  aí levantam-se vozes e a culpa é sempre dos outros. Vote-se SALAZAR !...

Tá?!...

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