quarta-feira, 13 de abril de 2016

A Mocidade Portuguesa: Deus, Pátria e Família.

No dia de ontem,  foi com grande tristeza,  choque e estupefacção que  tomei conhecimento de uma notícia que relatava a agressão por parte de duas  alunas de uma  Escola próxima de Braga  a uma Professora durante uma aula. A Docente,  que padece de cancro,  foi violentamente agredida com puxões de cabelo,  pancadas na cabeça,  tudo acompanhado de  insultos.  As razões que terão motivado a agressão não foram divulgadas. No entanto,  nada,  mas mesmo nada, poderá jamais justificar tal comportamento.

A verdade é que a noção de respeito pelos mais velhos,  pelo Mestre que nos transmite conhecimentos,  está cada vez mais esbatida. Que tipo de educação terão os Pais destas crianças passado para as suas filhas que  terá,  nas suas mentes,  validado esta agressão ? Antigamente,  o bom professor era aquele que exigia trabalho,  que premiava o empenho e que tudo fazia para que,  num futuro não muito distante   os seus alunos estivessem preparados para as dificuldades da vida,  pessoal e profissional. Hoje,  o Bom Professor é o que passa os meninos e  meninas,  sendo que o Professor que tenha a ousadia de exigir trabalho,  empenho,  concentração,  esforço,  persistência, entre outras "barbaridades",  é  intimidado pelos seus próprios  Colegas,  Direcção da  Escola,  Pais e Mães  e, o impensável noutros tempos, pelos próprios Alunos.  É premiado o facilitismo,  valorizado o que é aparente, marginalizado quem tenta remar contra uma maré de mediocridade.

Que falta faz uma Mocidade Portuguesa. Instituição que valorizava o companheirismo,  os valores morais e sociais básicos de respeito pelos outros,  seria hoje,  mais  do que nunca, necessária para ensinar  a estas criancinhas como se devem comportar em sociedade e o respeito que devem a quem, a troco de um ordenado, quase miserável,  se dispõe a ensinar-lhes algo. Já dizia Salazar... DEUS - PÁTRIA - FAMÍLIA.

Tá?!...

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