segunda-feira, 18 de abril de 2016

Respeitosa carta dirigida a Sua Santidade PAPA FRANCISCO

Gostaria que esta "cartinha" fosse parar às mãos de Sua Santidade, o Papa Francisco, tal como sucedeu com o caso histórico, mundialmente conhecido como o ...  "Levar a carta a Garcia"...
Consta, sobre o dito caso, o seguinte:

 Em 1895 uma fracção de revolucionários apoderou-se da capital de Cuba e de boa parte do território. A realização, por parte dos Espanhóis, foi violenta e caracterizada por enormes atrocidades. Em 1898, um navio de guerra dos Estados Unidos, o "Mame", fundeado em Havana,  com a missão de proteger os interesses americanos, explodiu com 200 pessoas a bordo.
Foi o rastilho para a declaração de guerra dos Estados Unidos (de resto, já entrevista quando vários senadores partilhavam da opinião de um deles, Albert Beveridge, que declarara "Somos anglo-saxões e devemos obedecer ao nosso sangue e ocupar novos mercados e, se necessário, novas terras").
A guera foi rápida, 115 dias, apenas. A derrota da Espanha estabeleceu-se no Tratado de Paris, de 10 de Dezembro de 1898, e,  por ele, as Filipinas e Porto Rico passaram para o domínio dos  Estados Unidos.

Nesse   período de guerra ocorreu o episódio que originou a frase (divulgada por Elbert Hulbard, em 1899). Mackinley precisou de entrar em contacto com um dos chefes da guerrilha cubana. Chamou um tal Rowan e passou-lhe uma carta, dizendo que ela deveria ser entregue, em Cuba, a GARCIA, o comandante rebelde.

Pelo que se consta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável  e partiu  para Cuba.  Percorreu montes e vales,  selvas e praias, mas, quatro dias depois,  entregou a carta a Garcia e regressou aos Estados Unidos para dar conta da empresa ao seu presidente. 
 É, enfim, este o sentido da expressão " Cumprir, eficazmente, uma missão,  por mais difícil ou impossível que possa  parecer,

Posta esta versão, que vem extraída na Net, prossigo respeitosamente, com a seguinte  ideia: Que, como no caso acima constatado, possa esta singela "carta aberta" poder chegar às mãos de Sua Santidade, o PAPA FRANCISCO.

A compaixão que tem sido manifestada por Sua Santidade para com o sofrimento dos mais carenciados de uma feliz vivência, faz-me lembrar   a minha querida e saudosa Esposa, que Deus tenha, Alvarina Teresa, que também tinha um coração que se condoía , logo que se apercebesse do sofrimento dos carenciados com quem  compartilhava o sua nobre vivência, neste Mundo.

Um caso que identifica o que foi o seu coração de ouro, já  falecido, a meu lado, na manhã de 12 de Novembro de 2010.

Trabalhávamos ambos, em Luanda (Angola) na mesma empresa, em que fora nomeada  Assistente da Direcção, cargo que sempre exerceu com dignidade e exemplarmente. Certo dia, o contínuo que trabalhava há anos na mesma empresa, o Domingos, de perto de 60 anos de idade, de etnia africana,  adoeceu em serviço, repentinamente, e  teve que ser  transportado, com urgência para uma Unidade Hospitalar. Ora, teria que ser internado, mas (há sempre um mas...) não havia vagas , na enfermaria, para internamentos de doentes com a especialidade do Domingos, mas só existiam quartos  especiais de primeira classe, o que impedia , dados os seus elevados custos, de o pobre Domingos beneficiar de cuidados  médicos, a aplicar em semelhantes instalações..

Minha Mulher, Alvarina Teresa, embora condicionada a um ordenado bastante modesto, de imediato, e em contacto telefónico com os Directores da Empresa, assumiu a responsabilidade de colmatar os elevados custos, consequentes da distinção da cor da pele negra, que era a do Domingos, e ordenou  a imediata admissão no super apartamento de luxo, o que veio a salvar a vida do pobre contínuo.

Esta decisão  assumida pela minha  Mulher, sofreu muitos comentários, desfavoráveis, mas salvou a vida de um ser humano. que estava quase as portas da morte. Hoje, se fosse viva, teria em seu redor, todos os filhos nascidos após esta operação humana, pois todos a  queriam como Madrinha dos  seus Baptizados.

Santo Padre, é através da imprensa que tomamos conhecimento das Suas decisões de Amor e Solidariedade, e Fraternidade, para com os "pobrezinhos" e doentios.

Que Deus lhe dê sempre a "vertigem" que nos salve do Mal e que afaste  os horrores de uma eventual Guerra Mundial....

Dê-nos a honra da Sua visita a PORTUGAL, a 13 de Maio de 2016, dia de Nossa Senhora de Fátima.

Esta "carta aberta" vai agora... levantar voo... com um destino:

O PAPA FRANCISCO .

Respeitosamente,

Armando Baptista, Português de Angola

Olhão - Sul do Algarve

Nota adicional: Carta que acabou por ser dirigida ao PAPA FRANCISCO, por meio de um envelope, que acaba de ser entregue nos Serviços dos CTT, para o respectivo envio.



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