quarta-feira, 13 de julho de 2016

Associação de Angolanos "ONJOYETO", . em Portugal ....

Acabo de ser surpreendido  com a publicação da seguinte fotografia,  no jornal local  " O Olhanense", em que relata ter esta Associação sido fundada em olhão, no dia 17 de Fevereiro de 2012. que veio congregar os angolanos residentes no Algarve e portugueses em geral.


Sou um Português de Angola, ( ou  Angolano de Portugal), por ter nascido em Luanda,  capital de Angola,  em Abril  de 1928.

Os  meus saudosos  progenitores, Mãe e Avô materno,  há muitos anos  que repousam eternamente em território angolano,  tendo o meu  heróico Avô,  Joaquim do Carmo Ferreira,  sido sepultado, em Nova Lisboa,  a coberto da Bandeira  Portuguesa,  dado o reconhecimento publico e oficial dos seus actos, que heroicamente prestou â Nação,  em nome de Portugal. Quanto aos  membros  Familiares que foram  resistindo  às Leis que a própria vida estabeleceu,  a alguns, devido as idades alongadas,  ,Deus Nosso Senhor já os chamou  à sua Divina Presença. A outros, como eu,  aguardamos, pacientemente,  que os sinos  dobrem quando  formos então chamados ao  Campo da Verdade,  após termos sido catapultados,  em tempos idos,  para um exílio forçado,  consequente da... "exemplar descolonização".

A esta Associação, teria o maior gosto em prestar alguma  colaboração, embora com limitações físicas, devido aos 88 anos de idade,   pois, como nascido em Luanda,  e com um curriculum laboral que sempre foi muito exemplar e digno ( documentalmente comprovado), ainda sentiria  alguma satisfação em colaborar , por ter sido protagonista  em certas  "aventuras" que ficaram célebres enquanto tinha   sangue nas veias próprio da idade juvenil  que me proporcionou  ter tido  um casamento que perdurou 60 anos,   cujo  juramento nupcial fora  "ceifado inesperadamente"   no momento que Deus Levava  para sua Corte Divinal, a que mais amei na vida... Alvarina Teresa.

Capítulos então vividos em Angola:

O  casalinho, acabado de jurar fidelidade para sempre






Em Angola era assim... atravessar o mato, nem fosse a nado ...


O Grande Avô, Joaquim do Carmo Ferreira -Grande caçador de animais selvagens.

Ao fundo a célebre Igreja de Nossa Senhora da Muxima.Local de grandes  conflitos racistas....



O autor,  tambem foi grande pescador. no Rio Cuanza.
O autor, perto da Igreja da Muxina, acompanhado por um auxiliar da Igreja
Casa onde nasceu o Autor, no Bungo, junto ao mar, em Luanda.
O autor com a sua saudosa Esposa, Alvarina, nas Quedas do Duque de Bragnça-aqngola.
A Esposa do Autor à chegada de pescadores, na canoa-Luanda.
Pescando na Barra do Cuanza ...Garoupas e pargos..
O autor no seu  lindo carro  Um MG de categoria- Luanda.












Sol poente... Angola.

 

Mas  tambem  às  vezes  davam-se serios acidentes no caminho 





Os caminhos que tínhamos  que percorrer, nas "estradas" de Angola, eram assim,  correndo o risco  de que se houvesse acidente grave, o socorro  só nos apareceria ao  cair da noite, pois  a ambulância, para chegar ao nosso  local de espera, teria que, pelos menos, levar três ou quatro horas a rodar as centenas de quilómetros que nos separava.

Hoje em dia, um simples helicóptero, chega minutos depois de uma chamada via telemóvel.

Que tempos em que sofremos horrores , hoje, completamente   esquecidos !...

Tá?!...

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