domingo, 31 de julho de 2016

Recordações da infância que ateiam a fogueira da saudade...

Transcrevo uma parte do blog que emiti ontem, sábado, 30 de Julho de 2016, com o titulo "Critérios de apreciação para distinguir o belo do defeituoso",  cujo tema  insidia numa homenagem elogiosa à Excelentíssima  Doutora, Francisca Van Dunem, a primeira Mulher  negra a liderar  a  Justiça em Portugal.
Porém,  antecipo uma parte de um artigo ao qual me socorri  numa  publicação  na Internet, que  é o seguinte
                                                          (Segue-se repetição...)
A propósito desta  descrição na Net,  lembrei-me de  inserir, o que se segue, no meu blog acima referido:

.. E, embora não acreditem( pois os tempos agora são outros)... os meus colegas da Escola, alunos da primeira classe. quando se cruzavam comigo,  chamavam-me, com intenção trocista e maldosa... com os dedos no nariz, o  "CHINA  MACAU". só pelo facto de não ter nascido em Portugal e ter vindo ao Mundo em ANGOLA -  continente Africano !."

Esta parte do meu texto acima  apenas servia para demonstrar, que naquela minha idade, (10/11 anos) os infantis colegas de Escola,  na altura, alunos da Escola Primaria,  em Carnide (Lisboa)  troçavam  de mim pelo facto de ter nascido em África....

Outros tempos, que já lá vão e... não voltam mais..

Independentemente deste tipo de "discriminação  brincalhona",  existia  boa camaradagem, entre o pessoal que ainda estava aprendendo  o nosso Hino Nacional  ( a Portuguesa), e  inteiramente interessado nos resultados futebolísticos entre o  Benfica e o  Sporting !...

Contudo,  a minha Terra Natal (Luanda), foi,  devido a concurso que o Ministério da Educação promovera, ainda no tempo Salazarista,  foi palco de um trabalho infantil que protagonizei, , sobre o qual fui  eleito como autor  de um dos melhores trabalhos infantis  submetidos ao concurso, de cujo Diploma orgulho-me de o  vir reproduzir  neste "despretensioso"  blog.

Como curiosidade, pelo  o que me fora dito, na  altura , o próprio Doutor Oliveira Salazar, elogiara-o!

Diploma, religiosamente guardado..tem perto de 80 anos....



                                        Eramos assim?  Claro que não ...
 Tá?!...





 



 


Sem comentários:

Enviar um comentário