" Luanda... 37 anos depois."
Foi-me encaminhado um e-mail sob o título "
Um trabalho de Maria-Moura...." em que expressa um discurso directo que a encantou, após ter regressado a Luanda, 37 anos depois, estando o programa enriquecido com relatos fotográficos e impressionantes, que colheu, ao pisar o chão de Luanda, como Angolana, sentiu aquele cheiro de África que perdura nas narinas para sempre...
De entre as lindas fotografias, colhidas, na nova realidade angolana, com percursos relevantes da sua prosperidade económica, descortinei uma que me impressionou e que saudosamente me conduziu a um facto ocorrido no ano de 1933 -
O Portão Central do Cemitério de Luanda - onde repousam os restos mortais da minha Querida Mãe, desde essa data.
Uma outra circunstância, que pude observar através das imagens colhidas, pelo fotógrafo, foi que de entre toda a população abrangida pela ditas fotografias, foi muito rara a identificação de indivíduos de pele branca!
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| "Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos
esperamos" |
Em minha memória permanece o respeito pelas pessoas amadas que aqui repousam. Falecidas neste mundo físico, permanecem vivas no Universo da Memória. Um respeito pelos que já cá não estão que nem todos têm. Por vezes, nem os vivos respeitam. Urge combater a indiferença e a perda de valores...
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