agora ... tal Avô , sem barbas brancas, glorificado com o nascimento de encantadoras Nétinhas, emergentes de dois sublimes Filhos, e, que ao limiar dos sessenta anos de feliz convívio matrimonial, viu partir, ao seu lado, o que considerou sempre, o seu/meu melhor Tesouro: a própria e encantadora Esposa - Alvarina Teresa.
Feita a apresentação pessoal, e a despeito da ausência (deliberada) das "barbas branca" ainda me senti "inflamado", com o histórico acontecimento, que a seguir se relata, que o protagonizaria, se as circunstâncias "esqueléticas" o permitissem: ...Levar a Carta a Garcia...
Baseado em fonte jornalística, "O Olhanense", e subscrito por Varela Pires, aproveito algumas passagens do texto do referido artigo, para expor o seguinte acto historico - o que faço com a devida vénia:
"Quando surgiu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, na disputa sobre a soberania de Cuba, era necessário entrar rapidamente em comunicação com o chefe dos revoltosos cubanos. O General Garcia, comandante das tropas revoltosas e, apoiado pelos Americanos, encontrava-se nas montanhas agrestes de Cuba, aquelas mesmas - La Sierra Maestra - que muitos anos mais tarde haveriam de ser refúgio de Che Guevara, e dos irmãos Castro, Fidel e Raul, e das suas respectivas tropas. Contudo, ninguém sabia como comunicar com esse General Garcia... Para o triunfo das acções militares, o Presidente dos Estados Unidos tinha de assegurar com a maior urgência a sua cooperação, bem como a dos seus correlegionários. Como proceder ?...
- A região das Caraíbas sempre foi muito disputada pelos Estados Unidos da América em várias épocas...
- E é certo. Mas... Alguém disse ao Presidente:- "Há um homem chamado Rowan, que talvez possa encontrar Garcia, se é que alguém o pode fazer !... " - Quem ? Quem é ele ?.." - "Rowan", responderam, Mac-Kinley mandou chamar Rowan e deu-lhe uma carta para entregar o mais rapidamente possível ao General Garcia.
- Rowan deveria ser um militar corajoso !...
- E era !... Rowan pegou na carta, guardou-a numa bolsa impermeável, colocou-a sobre o coração e abalou.
Quatro dias depois, de noite, desembarcou de um pequeno barco na costa da grande Ilha de Cuba. Internou-se pelo mato adentro, sem descansar, dia e noite. Ao cabo de três semanas, saiu pelo outro lado da Ilha, depois de ter atravessado a pé um país hostil e de ter encontrado num acampamento bem escondido nas serranias o General Garcia, que o recebeu bem, embora de início tivesse desconfiado de se tratar de um espião.
- Teve a vida por um fio, esse Rowan ! E se o matassem ?
- Rowan era um homem destemido, corajoso, disposto a servir o seu país numa missão muito complicada. Homem abnegado, disposto a todos os sacrifícios, correu certamente riscos sem conta!"
Admiremo-lo !...
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LEITOR AMIGO .... CORRERIAS OS MESMOS RISCOS PELA TUA PÁTRIA ????...
Provavelmente ... SIM !
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