segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O fabuloso destino do Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Tal como previsto o professor Martelo,  digo,  Marcelo, lá foi eleito Presidente da República. Após uma campanha eleitoral muito pobre,  em que se discutiu os defeitos de personalidade do que as propostas e as ideias,  quase em jeito de prémio carreira, o político/académico/comentador vai ocupar o cargo mais politicamente inútil da República Portuguesa.   Sejamos sinceros,  apesar de durante a tal campanha os candidatos andarem a prometer mundos e fundos,  a verdade é que no  sistema político português o Presidente pouco pode fazer.

Para além de deter o poder de vetar e pedir a fiscalização constitucional de Leis,  o que na prática geralmente se traduz num simples adiar do inevitável,  o Presidente  nada pode decidir. É quase um elemento decorativo.
Dizem que serve de fiel da balança política mas também dizem,  quando as opiniões e posições não coincidem,   um irritante  "emplastro",  um empata. Isto de agradar a gregos e a troianos não é nada fácil...

Enfim,  pode ser que,  dando seguimento às suas aparições televisivas a que nos habituou,  tenhamos um Presidente que,  no final dos seus discursos à Nação,  aproveita para recomendar uns quantos livros. Pode ser que faça aumentar os proveitos da indústria livreira,  enquanto contribui para o aumento da cultura nacional.

Tá?!...

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