quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Carta aberta a sua Excelência, Ministra da Justiça - Portugal.

A SIC Notícias, em programa emitido há cerca de seis horas, noticiou que nesta precisa data, deu-se inicio à abertura do Ano Judicial, aqui em Portugal, e, em destaque, emitiu a imagem em que a figura da mui ilustre Ministra da Justiça, Draª. Francisca Van Dunem, sobressai com um discurso, que muito me agradou.
 

Há aqui uma curiosa coincidência... é que ao fim da tarde, após grande esforço, lá consegui chegar ao fim com a leitura de uma grande obra literária, denominada "Holocausto em Angola", de autoria do já falecido, Dr. Américo Cardoso Botelho, de que faço uma reprodução, respeitável, visto que esta obra  continua a não estar disponível no mercado livreiro, porque, conforme  se anuncia, está proibida  a sua edição. Livro que veio parar  às minhas mãos, por empréstimo, por pessoa que o  adquiriu fora  das nossas fronteiras.


A simpatia e elevado respeito que nutro pela nossa Distinta Ministra da Justiça, acima referida, até porque, também foi vítima de injustiças que, em Angola, lhe foram "crispadas", como também, igualmente, algumas me chegaram a doer, visto ter sofrido "tempestades" que antecederam a data de independência, da terra onde nasci, Angola (Luanda).

Friso que nesta obra literária, a crueldade e mortalidades são factos de permanente descrição por parte do Autor, que relata ter presenciado, pessoalmente, e vitima, de acções criminosas, que, ao longo de  anos de "guerrilhas" levaram à cova, milhares e milhares de crianças e adultos,  que os assassinos-criminosos maltratavam, sem olhar, muitas vezes, "a quem"...

Eis um quadro, por exemplo, que vem publicitado na obra literária que acima se reproduziu, e que suponho estar aqui retratado um seu Familiar, que foi vítima de atrocidades cometidas em Angola.

Extraído do Livro "Holocausto em Angola".
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Senhora Ministra da Justiça:

Rogo a Deus que sempre a proteja de tantas maldades como as que vem descriminadas no Livro que o Autor, Américo Cardoso Botelho, confirma ter pessoalmente assistido, enquanto enclausurado nas prisões, em Angola, nas quais sofreu os piores dias da sua vida. E que no nosso querido Portugal, jamais se apliquem tão horrorosos castigos, e que a verdadeira Justiça seja sempre o seu modo de actuação, enquanto condutora daquilo que todos nós, Portugueses, desejamos... Paz e Fraternidade.

Extraí, do Livro, certas passagens, impressas no meu "calejado" computador, que vai aturando as vicissitudes próprias de um "Velho do Restelo Grisalho", como eu, com perto de noventa anos de idade.


Cópias extraídas do Livro.

Com os respeitosos e saudáveis cumprimentos,

Armando Baptista - Olhão.

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