segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A dor ainda se mantem no longíquo parapeito do horizonte....

Leitores e Leitoras que me tem honrado, com a Vossa leitura, destes meus singelos e insignificantes blogs,  aqui estou, uma vez mais, matraqueando o teclado  do  computador , desta vez inspirado numa  das publicações, que o jornal local . "Brisas do Sul", teve a  delicadeza de tomar como fonte,  o texto que de seguida reproduzo, fotocopiado:-


Para melhor interpretação,  vou reproduzir uma parte do texto que acima é  demonstrado, que foi integrado no blog, de suporte, original,  emitido  há poucos dias:

"...Nestes últimos dias tenho seguido com curiosidade a nomeação do novo governo,  com destaque especial para a minha compatriota  Francisca Van Dunem. Esta Senhora nasceu, tal como este que vos escreve, em Luanda, Angola corria o ano de 1955. Oriunda de uma das famílias mais conhecidas de Angola, da qual guardo memórias dos tempos em que partilhei a mesma cidade, foi obrigada a fugir do país em 1978 na  sequência de uma "limpeza " no partido (MPLA), na qual o seu irmão, José, foi assassinado por apoiar um rival de José Eduardo dos Santos,  Nito Alves.  Também eu me vi obrigado. no meu caso, por razões de saúde, a sair de Angola, sendo depois impedido de regressar. Nunca fui de fazer favores á espera de posteriormente ser beneficiado, nunca fui de sorrir com hipocrisia ao Senhor com a cor certa,  pelo que, tal como a Ministra,  me tornei um exilado. Nunca mais voltei ao meu  País. Tudo o que lá tinha e que lá ficou, conquistado com muito trabalho, suor e lágrimas,  foi destruído por quem nunca nada fez para o bem de Angola. Foi uma vida que se perdeu, o renascer forçado noutro sítio, com outras pessoas.
           Vejo, humildemente,  paralelo entre a vida da agora Ministra e a minha. Sei o que custou, valorizo o sacrifício a que certamente foi obrigada.  Olho-a, por  isso, com admiração, esperando que o sofrimento lhe tenha dado a sabedoria necessária para agora conduzir o destino da nossa Justiça no rumo certo.  Boa sorte, Senhora Ministra, vai precisar dela..
                                                                                         (Assinado - Armando Baptista).

É costume dizer-se que a dor só doí e a quem a tem  e sofre com a ferida... E é por  isso, que  fui "catapultado" para emitir este "trabalhinho doméstico", pois senti  uma certa  "afinidade" ,comparativa,  ao ler o original ,na Internet,  sobre  o qual, então,  me apoiei,

Tá?!...

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