quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

"Honi soit qui mal y pense"...

Para começar o dia, após ter saído à rua atrelando o meu velho amigo de quatro patas, o Pelinha, para satisfazer as suas necessidades biológicas, junto a um pneu de um automóvel estacionado a pouca distancia de casa, e  de regresso, como habitualmente, puxei da cadeira, no meu gabinete  doméstico, e confrontei-me com o "ecrã" desgastado, após ter "martelado" nas teclas que me conduziram ao "facebook", da Internet.

A primeira imagem que me surgiu conduziu-me a um quadro que me entusiasmou a percorrer fazendo uma leitura aos inúmeros comentaristas que subscreviam  as suas ideias e lembranças sobre o mesmo, incluindo o meu próprio comentário, o qual mereceu elevados e gratificantes  elogios,  vindosde alguns comentadores. O quadro era este:

Foto extraída da Net.

Quando tinha 10/11anos de idade, em Lisboa, também enverguei o fardamento da Mocidade Portuguesa, e cantei, juntamente com os "companheiros" o então  hino patriótico ..."Lá vamos cantando e rindo....".

Hoje, decorridos cerca de meio século, incluo-me naquele"grupinho", que, determinada e importante Figura do Governo antecedente, denominou como sendo...  "PESTE GRISALHA" !...

Os tempos agora são outros, devido às  voltas e reviravoltas, pois são percorridos perto de oitenta e tal anos e já não se ouve cantar o "Lá vamos cantando e rindo", sendo a letra actual bem diferente... 

Lá vamos na conversa...

Ainda me recordo, quando em posição de sentido, e com  os braços bem  erguidos, todos nós gritávamos "Viva Salazar"... E, embora com certas "convulsões políticas", íamos, ainda assim, vivendo felizes e contentes, em harmonia com o que cada um ia conseguindo amealhar. As coisas, actualmente são equacionadas por um esquema um tanto distanciado do anterior, sobranceiro ao seguinte ponto de vista:... Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia...

Em tempos idos, as dúvidas eram inexistentes, basta olhar-se para o cinto que segurava as calças do fardamento, e no centro da fivela lá se encontrava o inequívoco símbolo de  cariz patriótico o célebre "S" de Salazar. Havia, pelo menos, certa coerência de comportamentos cívicos.

Repare-se no cento do cinto de apertar as calças ... o "S"...

A juventude de hoje dá mais preferência no investimento das camisolas do Benfica, do Sporting, do Belenenses, do Porto.... e nenhuma  nas da  Ciência e/ou "enxotamento" da hipocrisia  e da maldade..

Tá?!...

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