quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O Velho Profeta...

Pois é,  mais um ano que termina. Dentro de  quinze dias estaremos prestes a terminar 2015 e a dar as Boas vindas a 2016. Sendo um dia como outro  qualquer,  como em muitas outras coisas,  o ser humano gosta de lhe  atribuir um significado especial.  Gostamos de imaginar um novo recomeço,  uma reinicialização do sistema operativo viciado por  365 dias de uso e abuso,  esperando deixar para trás tudo o que é negativo e que o novo  ano traga finalmente Paz interior e Felicidade,  mesmo que saibamos que tal nunca aconteceu em anos anteriores.

Num processo de renovação  quase forçado,  ambicionamos para o dia seguinte o que não conseguimos ter nos 365 dias anteriores. Claro que tal nunca acontece. Isto torna-se evidente quando acordamos na tarde de 1 de Janeiro,  com a cabeça às voltas do excesso de champanhe ingerido enquanto engolíamos apressadamente  as 12 passas com os esperançosos desejos para o Novo Ano.

Neste renascer incluímos aqueles que nos são mais próximos,  esperando em vão  que se desejarmos muito,  coisas boas acontecerão.

Entretanto,  indiferente,  o Sol nasce mais uma vez,  a Terra continua a sua viagem pelo espaço sideral,  sem jamais se dar conta de que estamos sequer aqui. Os dias vão suceder-se,  outro ano vai chegar,  e tudo se repetirá.

Até quando ?...

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