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Repousa no Assento Etéreo, a grande maioria dos passageiros que embarcaram (ou desembarcaram) do cais flutuante de Luanda, neste gasolina, utilizado no transporte dos viajantes que, naquela data, transitavam entre o navio fundeado ao largo da vasta Baía de Luanda, e a dita ponte flutuante, que durante muitos anos, foi o lugar do primeiro acesso às portas de entrada da cidade de LUANDA.
As lágrimas vieram-me aos olhos, ao recordar que ainda me lembro do nome do "barquito" em que viajaram meus saudosos Pais, Avós e Tias.Avós, - (o "Ca Posoka") - e que o primeiro abraço, e beijocas, tanto à partida como à chegada, eram dados junto as escadarias de acesso aos bancos para passageiros, em que nos sentavamos, olhando , de seguida, para as ondas azuladas que a flutuação em andamento que o casco do barquito provocavam.
À ré, em todos os gasolinas que faziam o circuito de tranporte dos viajantes, entre os paquetes fundeados ao largo e a ponte cais instalada à entrada de Luanda, em que a vinte metros, do desembarque, já eram servidos cafés num pequeno "restaurante" ali construido, os marinheiros de bordo, faziam questão de expor a vistosa bandeira Portuguesa.
Tempos que já lá vão !... e suponho haver ainda de quem se lembre que, após o desembarque, as pessoas eram encaminhadas para a Alfândega, ali bem perto, onde as bagagens. eram revistas e.. nem uma única multa era passada. Era tudo gente de Trabalho, de Boa Fé, Cumpridora , Respeitadora e... FORAM ESTAS AS GRANDES OBREIRAS QUE CRIARAM AS RIQUEZAS ANGOLANAS ,DE QUE SE APROVEITAM, AGORA, OS NOVOS INQUILINOS, QUE NOS EMPURRARAM PARA UM FORÇADO "EXILIO" - COM CULPAS INERENTES DOS QUE ESQUARTEJARAM A EXEMPLAR DESCOLONIZAÇÃO...
Tá?!...
Nota:- Sendo este um tema de que gosto (barcos e engenharia naval) procurei mais informação e vou continuar a procurar. Entretanto, na Biblioteca da Universidade de Aveiro, para quem puder consultar, pude encontrar uma referência bibliográfica. Se surgir mais informação, será divulgada.
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