sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

...Não ao "apagão" das memórias !...

Segundo cálculos matemáticos simples, descobriu o autor destas linhas que já viveu, até ao presente dia,  trinta mil, novecentos e sessenta e dois dias (30.962).

Das horas, minutos e segundos, nem vale a pena falar, tal a magnitude dos números envolvidos.  No entanto, se alguém tiver curiosidade,  pode descobrir qual o tempo que leva neste mundo, através deste calculador.

São muitos dias. São muitas memórias. Muitos momentos que recordo e que gosto de preservar bem vivos.

Como a foto ao lado sugere, sempre gostei de documentar o dia-a-dia,  para que nem eu nem as gerações seguintes esqueçam o que passou. O passado é a estrada que nos permitiu chegar ao ponto temporal onde hoje nos encontramos. Esquecer esse caminho percorrido seria desprezar todo o conhecimento e ensinamentos adquiridos. Seria desvalorizar as conquistas e esquecer os obstáculos.

Após todo este tempo, o "caruncho" começa a tomar conta desta "carcaça". As visitas aos Médicos e Instituições  que prestam serviços de saúde são cada vez mais necessárias. Um pouco como a inspecção periódica a que máquinas mecânicas  têm igualmente que ser submetidas...

Na última visita a uma Médica,  para a qual fui "arrastado" por uma  querida neta,  preocupada com os "achaques" próprios da idade que,  por vezes,  me afectam,  a Técnica especialista na área da saúde, recomendou-me de viva voz que prosseguisse com estas minhas publicações. Justificou dizendo:
     - Continue com os seus blogues, pois é saudável,  mantém-no ocupado e é bom para que se sinta útil.

Por isso é agora oficial e fruto de recomendação médica: este meu "Velho-Luandense" é um vício benéfico com efeitos paliativos e ( quase) curativos para a solidão e até tristeza a que me vi sujeito após o falecimento da minha Querida e Amada Esposa.

Dizem que recordar é viver. Então eu vivi muitos destes mais de trinta mil dias num presente bem consciente do passado e das memórias. Já fui criticado por estar  "traumatizado" por eventos passados. Nada disso é verdade. Procuro, isso sim,  viver cada dia  no presente, consciente de que o que sou é consequência do que sempre fui.

Assim,  não vou,  jamais, deixar apagar a memória !!!


Remeto os leitores deste blogue para uma publicação anterior,  homenagem a Amigos e Familiares que, sabedores do meu gosto pela preservação da memória, decidiram,  amavelmente,  ofertar-me,  pelo Natal,  um magnifico exemplar do que tenho feito ao longo de todos estes dias. Por vezes é bom sentarmo-nos  e  dedicar algum tempo a lembrar o dia de ontem. Pode ser que aprendamos algo importante para o dia de hoje. Fica o Link.:

O espírito de Natal... ainda e sempre ...

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