segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

" Entre as brumas da memória ..."











Um contraste histórico que remonta já  mais de meio século de distanciamento da época actual, ou seja, relativa a 2013,  que acabamos de festejar.

Na fotocópia do canto superior direito, é visível um selo no valor de 60$00, que respeita à colecta de  1969 de Taxa Militar, a cujo pagamento foi obrigado a cumprir, anualmente, um cidadão (cujo nome  se omite, por razões plausíveis), por ter  ficado  isento do cumprimento de Serviço Militar, aquando da sua inspecção de incorporação  nas fileiras do Exército, no Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 3, do MINISTÉRIO DO  EXÉRCITO, na cidade portuguesa de Beja, em Junho de 1953.

A fotocóia no canto superior esquerdo, foi extraída de um relatório que vem publicado numa secção da Internet, e que refere ao "Golpe de Beja, 1 de Janeiro de 1962", pelo que se deduz, um afastamento,  dada a leitura divulgada pelo Diário de Lisboa, relativamente à dominada tentativa de assalto a Infantaria 3, em Beja (reportório transcrito adiante) que infere um elevado distanciamento dos acontecimentos,  entre datas, a da inspecção, por parte do candidato a militar acima referido e a do acontecido no  Golpe de assalto, descrito na imprensa portuguesa.= 10 anos  !...  Em relação, porém ao ano  actual em que vivemos, já  são passados mais de 50 anos !!!... (Superior a meio século).

Lê-se no documento inserido na Internet, (foto acima referenciada), cujo teor se transcreve:

"O Diário de  Noticias (sem link) publica hoje uma reportagem, com excertos de entrevistas a três dos protagonistas e um texto do jornalista João Céu e Silva -  O 25 de Abril que falhou em 1962 -  que começa assim: "Há 50 anos vivia-se em Portugal o rescaldo de uma revolta civil e militar que poderia ter ditado o fim do regime de Salazar e que até obrigou a que o generalíssimo Franco mandasse avançar uma divisão de blindados até à fronteira de Badajoz para fazer frente aos efeitos da acção armada contra o quartel do Regimento de Artilharia nº 3 de Beja"-


Consta na referida e extensa publicação a intervenção literária de individualidades, tais como a de Edmundo Pedro, Varela Gomes, Hipólito dos Santos e mais algumas altas e reconhecidas personalidades .

É com sentido de um esboço histórico, com o fim de enaltecer as "Gentes" alentejanas que, com os seu esforço e trabalho,  e dedicação patriótica, erigiram  uma cidade, que acabei de visitar, deslumbrante e acolhedora, com horizontes denominadores de criação de riquezas que deslumbrarão, no futuro e que virá a ser um grande celeiro que afugentará a fome a milhares de sobreviventes da actual "crise"...

Que Deus os acompanhe, e Bem Hajam !...

Tá?!...

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