domingo, 24 de novembro de 2013

ANGOLA...

ANGOLA 

Não foi por vontade própria  que deixei a terra onde nasci, casei, trabalhei e criei os meus dois lindos Filhos.

Foi sim, devido a um "esbirro" da natureza  que, dias antes da nacionalização,  fosse conduzido, sob vigilância médica, a um gigantesco avião,  no aeroporto de Luanda,  com destino  à Metrópole, a fim de ser  convenientemente tratado  e pôr cobro  a  uma  grave  doença a  que fui acometido. à ultima hora,  cujos meios de salvação, eram inexistentes, na altura,  na capital angolana.

O tempo tem ceifado da memoria,  os "venenosos" e cáusticos acontecimentos que se sobrepesaram à nova e forçada estadia, em Portugal , que se prolongará, certamente, até ao final da vida.

Mas, mesmo distante, e não obstante as várias dezenas de anos entretanto se acumularam, retenho, ainda, frescas recordações, de felizes momentos  la vividos, como, por exemplo, uma ida as famosas Quedas do Duque de Bragança, uma das mais imponentes no Mundo (presentemente com outro nome),  e que me ia custando ter que remeter o meu rico automóvel...para o lixo....

E aqui ficam mais algumas lembranças.


O martírio nas estradas e caminhos...








Túmulo de Soba, na estrada  - na selva. - Angola.
E, já agora, não esqueço aquela rapaziada que, envergando o fardamento da Mocidade Portuguesa, enquanto jovens, brindavam  à saúde de Salazar, entre os quais, há presentemente, quem ocupe um elevado posto na administração angolana, segundo versão de um colega, que hoje já é papá...

"Lá vamos cantando e rindo..."

Mocidade Portuguesa - LUANDA-ANGOLA.








                                         

   À boa maneira portuguesa...  Tá?!...         

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