domingo, 10 de novembro de 2013

"Trovante: Fim (Quando eu morrer)".

       
 ... "PAZ NA TERRA, AOS HOMENS DE BOA-VONTADE"

...é o que acabo de ouvir, em imagem , de uma missa  que está sendo transmitida pela televisão, nesta manhã  de Domingo, dia 10 de Novembro, do ano de 2013.

A idade não perdoa ! Por já não ter a mesma "genica"  que tinha nos  tempos em que, quando se precedia  o pequeno almoço e uma banhoca,  corria a pé, em competição com  outros  vizinhos, alguns quilómetros por caminhos por onde circulavam, paralelamente,  ricos e luxuosos automóveis, e no  regresso a casa, depois, recolhia todo  o material  necessário para, então, cumprir com  todas as obrigações de ordem laboral, e manutenção,  de uma  sobrevivência  feliz,  extensiva  a  todo o núcleo constituído de ordem familiar.

Claro que o conta-quilómetros do coração,  também  especifica  quais os limites de resistência física e intelectual, do organismo humano, ao fim de muitos anos de "labuta", e... assim, chega o dia em que uma cadeira de repouso substitui, então, em permanência,   tudo o que antes era movido, para activação.

E, assim, os perto de 90 anos, leva-nos ao ponto  de termos  ainda  que  ter "juizinho" e limitar-nos, somente,   a sentarmos  frente a um televisor , para, enfim,  acompanharmos os acontecimento do dia., que, normalmente, só são desgraças...

Sem expurgar sentido mórbido,  aqui vai um trecho poético, publicado na Internet, Letra: Mário de Sá Carneiro, In "Terra Firme" 87, que se pode coadunar com  algumas visões não extemporâneas..

"Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas !

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro. "



Sem rancor ...
 Tá?!...

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