terça-feira, 26 de novembro de 2013

OH MAR !..!OH MAR !.... HÁ IR E VOLTAR !!!...

 De "para quedas", foi a  maneira  que o destino me "alinhavou", para que viesse "pousar" numa cidade, impregnada, de tradições de actos de grande  heroísmo e valentia  patriótica,  praticados pelos o que nela nasceram e deram impulso  a um desenvolvimento  industrial , na actividade  piscatória,  que "deslumbrou" todo o comércio mundial ... as belas latas  de conserva de sardinhas, pescadas na orla marítima algarvia. A cidade chama-se OLHÃO DA RESTAURAÇÃO,  para onde acabei por vir  a ser um novo residente, após longa história conotada, no passado, com a "exemplar descolonização".

Não foi de "para-quedas" que aqui fui recebido, mas, sim de braços abertos por parte de Grandes Amigos, que aqui residiam e me entusiasmaram a fixar-me, com a Família, neste doce cantinho territorial, à beira mar plantado - PORTUGAL.

Foi daqui que partiu um caíque, "Bom Sucesso", cujos tripulantes levaram a noticia ao Rei D. João VI, exilado no Brasil , da expulsão das tropas francesas, de Napoleão, invasoras de Portugal, a que o Rei, como compensação, elevara a vila à categoria de Cidade de Olhão ... da Restauração.

Esta historia, como outras  ligadas ao mar (e não só), tenho-as gravadas em Discos e em Filmes, por me terem causado uma  "paixão domestica",  derivado as valentias, de olhanenses, que vim a ter conhecimento, baseando-me  em fontes historiadas por Escritores Credenciados.

Festejam-se em  Agosto, actos religiosos, sobretudo ligados ao mar, e, embora com alguns defeitos, porque não sou  um técnico na matéria, mas sim um simples amador, aqui vão algumas fotografias de festejos celebrados junto às  ilhas periféricas a Olhão, nesta Ria Formosa.































Pois Caros Compatriotas: A acreditar no que na literatura portuguesa, posta à disposição do público,  há anos, relatando os acontecimentos que deram origem à restauração, de novo, da nossa independência, em que a população local conseguiu expulsar do território, os invasores franceses, foi nesta ponte, romana, que se deram os principais encontros bélicos, ao ponto de terem "enxotado" os temíveis usurpadores, mandatados por Napoleão Bonaparte.



                                                  PONTE ROMANA DE QUELFES












Tá?!...

2 comentários:

  1. Bom dia Sr. Armando,
    Vejo por uma das fotografias colocadas por si e que referem ao seu passado em Luanda, que residiu na área do Bungo numa altura em que a estação radiotelegrafica da Marconi era na mesma zona (anteriormente estaria situada na parte superior das barrocas depois do cemitério, local a onde mais tarde nasce o bairro Miramar…). Por essa altura não sei se ainda haveria a carreira de tiro nas proximidades? A construção do porto comercial julgo que também terá tido o seu inicio na mesma altura? Tem ideia de que local teria vindo a pedra usada na construção da barreira (enrovamento) para a retenção das areias depositadas depois com a dragagem? Pela prolongamento da linha férrea até aos morros da Samba (praia do Bispo), julgo ter sido dessa área a sua origem? A mesma pedra teria sido usada para os primeiros esporões de pedra feitos na então praia de banhos da Ilha de Luanda? A Textang nasce no edifício que teria sido construído para a 1ª fábrica de fósforos de Angola?
    Falar do Bungo para mim deve-se ao facto de ter estudado na Escola 11 (dos Caminhos de Ferro) já muito mais tarde, mas com o tempo suficiente para ver todas as zonas ao seu redor…
    Agradeço desde já a sua atenção.

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    1. Fiquei altamente emocionado com o seu comentário. Leva-me a pensar que existem lembranças comuns que reportam à vida que tínhamos em Angola naqueles saudosos tempos. Um grande abraço amigo

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