O regresso...

Na porta de entrada/passagem obrigatória pela algarvia cidade de Olhão,  os passantes,  seja a pé,  de carro ou de bicicleta,  cruzam-se com a denominada Rotunda do Cubo,  assim designada pelo enorme poliedro com este nome que encima a placa central,  em alusão à arquitectura cubista da cidade. Junto a esta rotunda  situam-se vários estabelecimentos comerciais que,  pela sua centralidade assumem especial importância, tanto para os locais como para os visitantes.

Entre estes estabelecimentos conta-se o Café Esplanada, antes chamado Chá & Café,  agora designado Caffé Rotunda. Ainda não inaugurado,  algo que só deverá ocorrer no final do mês de Maio,  o novo/velho ponto de encontro e de conversa já desperta o interesse de muitos. O local é excelente,  muito bem localizado,  com  espaço mais que suficiente para uma verdadeira esplanada (por oposição às cadeirinhas no passeio que alguns café insistem em distribuir a quem anda a pé e precisa passar), rodeado de árvores,  com vista para todo o lado.

Na Rotunda do Cubo,  propriamente dita,  existe um sistema de repuxos que,  em tempos,  embelezava ainda mais este ponto da cidade de Olhão. Tal sistema de águas correntes e jorrante encontra-se há muito desactivado,  vá-se lá saber porquê. Dirão,  os responsáveis,  que a austeridade,  que tem as costas largas, é a culpada. Mas, a verdade, é que o dinheiro puxa dinheiro. Se queremos retorno daquilo que já existe,  há que gastar algum,  sob pena de não entrar nenhum...

Numa parceria com a iniciativa privada que agora vem ressuscitar um  espaço que pode constituir uma autêntica sala de visitas de Olhão,  seria de todo o interesse a iniciativa das Entidades responsáveis,  no sentido de proporcionarem uma mais valia paisagistica e enriquecedora,  passível de funcionar como elemento de atração para a cidade e para a região. Até porque,  como forma de rentabilizar as infraestruturas existentes,  o funcionamento das mesmas,  em detrimento de uma imobilização que parece difícil de entender,  trará seguramente algo mais.

As imagens que aqui publico ilustram o exposto. Vejam com os seus próprios olhos,  digam de vossa justiça. A crise não pode ser desculpa para tudo,  justificação de nada fazer,  razão do imobilismo. Já diziam os antigos,  parar é morrer...

Tá?!...