quarta-feira, 7 de maio de 2014

Pé na embraiagem... e seguir à velocidade recomendada!

Na  revista FEBASE nº 42, de Abril 2014 (Federação do Sector Financeiro - UGT) vem publicada a seguinte comunicação, cuja foto aqui se reproduz, com a devida vénia e respeito:


A poucos espaços de poder  vir ainda   atingir os noventa anos de idade,  e porque  quando "repousar" neste lugar,   não terei oportunidade de opinar sobre esta matéria-

venho, com base em circunstâncias que ocorreram ao longo da minha vida laboral, restringindo-me  tão-somente,   ao sector BANCARIO,  referir-me ao que está sendo projectado quanto à estrutura de base de uma futura organização na área Sindical.

Ocorre-me fazer uma referência, quanto à descolonização, dado que em Angola, como se sabe, a actividade bancária estendia-se desde Cabinda até limite Sul de  Moçâmedes,  sempre regida e regulada por uma  Unidade Sindical, cujos efeitos sempre foram condutores a uma melhor qualidade de vida dos "Empregados Bancários", no Ultramar.

É um problema muito complexo,  e de difíceis soluções, o que se pretende, agora,  "construir-se"  com a formação  de um Sindicato Único, aqui em Portugal, pois as raízes nem sempre são "uniformes"

Aponto, por exemplo, uma questão fulcral:-  Para que seja atendido no âmbito assistencial ,SAMS (Serviços de Assistência  Médico Social) , embora  beneficiando directa e indistintamente   de todos os meios existenciais , dispostos  a qualquer Bancário ( seja  da jurisdição sindical Norte, Centro ou Sul), tanto no activo como na reforma,  terei que estar munido de uma distinta dupla numeração, correspondendo à àrea de Sindicalização geográfica  no nosso País.

Lembremo-nos que , quando se criaram as fontes que deram origem ao ressurgimento do Sindicato Norte, Sindicato Centro e Sindicato Sul e Ilhas, a maioria do dignos Operadores Bancários, as suas idades oscilavam entre os 22 e os 38 anos de idade. Agora... os mesmos,  embora  alguns ainda na activo e eventualmente a maioria  já na situação de reforma,  os reflexos de vivência, são completamente  diferentes em relação ao passado.

Cito, por exemplo, o meu caso pessoal. Após a descolonização,  onde , em Angola, cheguei a exercer funções de Chefia, num Banco sediado em Portugal, por determinação Ministerial, em Lisboa, fui integrado no quadro de Pessoal de uma Agência Bancária, em Moscavide, como iniciante, e, por conveniência administrativa,  transferido  depois para um Departamento Bancário, Agência,  no Norte (Porto). Mais adiante,  por vicissitudes ligadas a Regulamentos, que são diferenciados  por  serem  uns  do Norte, outros do Centro   e ainda outros  do  Sul e Ilhas,  não queiram saber as complicações que vieram a surgir quando, reformado,  passei , depois,  a viver  no Algarve !. A situação de ser  Sindicalizado na  Zona Sindical do Norte,  não se compaginava, na maioria,  com os regulamentos assistenciais  implantados na área do Sindicato do Sul, embora em todos eles excelentes !.

Uma uniformidade  no Sindicalismo  Bancário, que venha trazer oportunos e melhoria de benefícios a Todos os Bancários - SEJA   MUITO BEM VINDA !.

Tá?!...

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