sábado, 3 de janeiro de 2015

O lago dos tubarões...

Parece mentira mas não é...
Ainda a propósito da anterior publicação titulada "A história não esquece",  face a comentários relativos à mesma,  decidi transcrever,  na íntegra,  o texto que acompanha a imagem onde figuram Personalidades  da vida política,  entre as quais o ex-primeiro ministro e presidente da República Dr. Mário Soares. De referir que tal publicação teve origem no facebook, não sendo da minha responsabilidade. No entanto, os contornos da história  são há muito conhecidos, tendo sido,  em tempos, divulgados na imprensa nacional, conforme imagens anexas.


Mais uma bonita frase da autoria desse grande Senhor...
Sem fazer juízos de valor, baseado apenas em  factos que são públicos,  recordando outros episódios em que a Família Soares  se viu envolvida,  como a queda do avião, alegadamente abatido por forças angolanas, que transportava o filho de Mário Soares, João Soares, carregadinho de marfim angolano, a verdade é que o clã Soares tem sido frequentemente associado a situações  pouco claras e que  se perpetuam até aos dias de hoje (ver as notícias recentes  que dão conta dos milhares de Euros que a Fundação Mário Soares tem recebido do Estado Português e de privados em negócios pouco claros),  sem que haja desmentidos formais ou informais ou ainda consequências na Justiça de tais situações.

O Dr. Soares continua a aparecer em público, emitindo opiniões sobre assuntos que não lhe dizem respeito e que não ficam  bem a um ex-Chefe de Estado. Fazia falta o Rei de Espanha com a sua proverbial frase "Porque não te calas ?".

Assim,   aqui fica o texto publicado na Internet,  que vale o que vale,  mas que é no mínimo curioso:

E assim  se fez história!

PARA QUE A HISTÓRIA NÃO ESQUEÇA QUE O MALDITO FILÃO PERMANECE ENTRE NÓS, E Á JUVENTUDE SEJA DITA A VERDADE.
Foi nesta mesa de um café em Lusaca que pela primeira vez na história da humanidade um governante cedeu às exigências de uma organização terrorista. Até esta data o terrorismo combatia – se com terrorismo e assim se mantinha o balanço da paz no mundo cortando o mal pela raiz.

Mário Soares e restante quadrilha decidiram ficar para a história fazendo a vontade aos seus patrões na então União Soviética, assinando num café local em Lusaca, na Zâmbia, a entrega de Moçambique á organização terrorista da Frelimo, em cuja liderança estava o pai do agora candidato do PS a primeiro-ministro António Costa.

Seguiu – então: mais de 3 milhões de mortos pela guerra e pela fome, cortesia dos senhores em baixo identificados.

E a assinatura do Acordo de Lusaka?

A esperança dos portugueses que viviam em Moçambique estava assim numa espécie de montanha russa, em que um dia lhes davam certezas e no outro as retiravam. Podemos imaginar o clima que se vivia em Moçambique no início de Setembro de 1974. Em 4 de Setembro, foram a Lusaka negociar com a Frelimo Melo Antunes, Mário Soares, Almeida Santos, Vítor Crespo, Antero Sobral, Nuno Lousada, Vasco Almeida e Costa, que obviamente não queriam nem respeitar o espírito do Programa de Lusaka nem o do Programa do MFA, mas sim e tão-somente entregar a Província apenas à Frelimo para a completa, imediata e irrevogável independência, sem levar em conta as forças políticas locais nem os interesses ou vidas dos cidadãos portugueses. O Acordo de Lusaka foi assinado formalmente entre o Governo português e a Frelimo em 7 de Setembro de 1974, ferindo tudo o que tinha sido dito anteriormente no Programa do MFA e pelos Generais Spínola e Costa Gomes.

O que se passou a seguir?

Após o 7 de Setembro, devo apenas mencionar que morreram nesses dias mais civis do que em todos os 10 anos de guerra anteriores. Criou-se um regime de terror, forças do nosso próprio exército (sobretudo oriundas da Metrópole) exaltaram os ânimos dos pretos contra os brancos “fascistas” e “colonialistas”. Houve uma debandada geral da população, e era a chamada lei 24/20: 24 horas para sair, carregando apenas 20 kg. Os jornais da época estão cheios de fotografias e relatos do que foi a saída dos Portugueses. Mário Soares sugeriu até “atirar os brancos aos tubarões”! Soldados negros de incorporação local, sobretudo das forças chamadas especiais são perseguidos e mortos tanto em Moçambique como em Angola e na Guiné. Portugal não soube proteger os Portugueses, abandonando-os à sua sorte.
Texto retirado do livro Moçambique 7 de Setembro.
 
Isto tudo porque,  de facto,  a história  não esquece...

Tá?!...

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