segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Um soldado vale tanto como um General na guerra...

Não está na minha pobre mente, pretender dessprestigiar ou mitigar aqueles que como cantava Luís Vaz  de Camões, nos "Lusiadas",  ".. e aqueles que por obras valerosa,  se vão da Lei da Morte, libertando..", pois, é devido  um extenso   louvor  a  quem enriqueceu  à custa do seu honesto e dedicado trabalho,  mas, aos que se governaram, à grande e  à francesa.  subornando os mais desprotegidos,  e alicerçados   na base de corrupção e vandalismo,  uma guilhotina como esta seria a mais consentânea para os castigar...

Recordo, por exemplo, numa fase  em que se deram "grandes trambolhões" ao espirtio da honestidade ,  honra e compromisso de lealdade,  em que muitos, aproveitando-se de um pavoroso e desgovernado  clima que se viveu,  pouco  antes da independencia de Angola,  soube-o muito mais tarde, aquando de uma rápida visita que me foi proporcionada,  pelos serviços da TAP, a Nova York,  que um ex-Colega que comigo trabalhou numa  empresa Bancária, em Luanda, usando um sistema por ele engendrado, e  em  termos confusos,  conseguiu, à socapa,  de Angola,   uma transferência de valor muito elevado,  para a sua conta bancária, num Banco Americano, dito pelo próprio director, com quem tive o  prazer de  ter tido contacto pessoal. Já lá vão muitos anos...

Não é preciso ir muto longe, para  se interpretar o que sinto, contra  o "amealhamento"  que os corruptos, conseguem, ilegalmente, amontoar elevadissimas riquezas;  basta ler os Jornais ou apreciar certos programas Televisisvos.

Felizmente, não sou  afectado, por carências  "inóspitas", pois ainda tenho a felicidade de sobreviver ao abrigo de uma  legislação  laboral, .que  me foi  contratualmente   aplicada , única  e exclusivamente, na base  da  atribuição  de  uma   mínima   pensão  de  reforma,  prevista nos Estatutos , que regem  esta digna  actividade  laboral ... a  Bancária !.

Ao abrigo de um enervantre  espírito humorístico,  que ainda vai persistindo, ao longo das minhas caminhadas,   pela via pública,  apoiado na minha velha  "muleta" , e por vezes  acompanhado por Fieis Amigos ( de quatro patas),  como tenho que estar sempre atento  no piso que me sustenta na caminhada,   vou notando,  não raras vezes, no fraco brilho que me fazem despertar  moedinhas de reduzido valor, que vou apanhando,  que algum "ricaço" tenha deixado cair do seu bolso, e, por não serem  valiosas, não se dera ao trabalho de as recolher, deixando-as perdidas "para sempre"...

Mas,  como  uma moedinha, mesmo de " centavos" ,  tem para mim,  o mesmo significado  e representação de valor como quaisquer  das  notinhas que o Multibanco vomita  cá para fora,  apanho-as  e coloco-as num recinto em que são  também,  "bem vindas  para sempre"...

A minha béu-béu...



As moedinhas de centavos...

 Tá?|...

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