sábado, 22 de março de 2014

Sonhos dourados...

O Celeiro da Europa... Alentejo.


"... Eu ouvi um passarinho,                   Por ouvir cantar tão belo,    Alentejo terra santa,
Às quatro da madrugada,                     A sua amada chorou.          Tudo é coberto de pão
Cantando lindas cantigas,                    Às quatro da madrugada,   Traz o ninho na garganta
À porta da sua amada.                         O passarinho cantou           Lembra de bem a oração
Cantando lindas cantigas,                    Às quatro da madrugada,   Traz o ninho na garganta
À porta da sua amada.                         O  passarinho cantou          Lembra de bem a oração."

Pela primeira vez, que tive o gosto de ouvir cantar esta canção, foi quando, em gozo de férias, embarquei, com a Família, no navio "Império", no porto de Luanda (Angola) com destino à Metrópole, e, em  Lisboa , de automóvel,  depois conduzido a zona alentejana, tendo sido acomodado num rico hotel, em Beja.   Desloquei-me, depois, com destino a visita de outros centros e localidades de interesse turístico, por todo o território alentejano e algarvio..

Mais tarde, decorridos muitos longos anos após ter usufruído das ricas e merecidas férias que eram, na altura, legalmente concedidas , pelas empresas aos seu Empregados, de tantos em tantos anos, truz... vieram de seguida as consequências nefastas da Vassourada  em que a  "exemplar descolonização" chutou, indigna mente, milhares de Trabalhadores para fora do então novo país - Angola...

Recentemente, de um Grupo de Velhos Amigos, recebi um telefonema, mais ou menos em termos seguintes:.."Armando, vai preparando as tuas "coisinhas" pois amanhã, pelas seis horas da  madrugada, vamos buscar-te aí a casa para te levarmos a ouvir o passarinho a cantar a dar-te as boas vindas ao Alentejo, terra que dizes que deveria  ser o celeiro da Europa !

A suavidade da "cantoria" foi  profunda, que permaneceu  para sempre nos meus ouvidos. Para que a felicidade tivesse sido totalmente sentida, e completa, apenas bastaria a companhia da que Deus já  chamara à sua divina presença - a minha querida e saudosa  Mulher, Alvarina Teresa.

Alentejo - terra Santa...

Tá?!...

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