segunda-feira, 7 de julho de 2014

Uma odisseia na pesca desportiva...

Perpetuando imagens que o temnpo  não apagou,  e seguindo  o impulso que os meus perto de noventa anos me aconselha, aqui vai  mais um episódio que, embora ja retratrado em Livros,  que,  por  via  da Net,  consegui  reproduzir, repousam na prateleira envidraçada, junto a  um  pequeno  acolhedor sofá


E, aqui  vai  mais  "um conto", que,  não sendo de fadas,  tem  o mérito  de exteriorizar o que se sentiu, na verdade,  nos momentos das  horas amargas,  e  de aflição, quando o perigo é iminente à aproximaçao da hora da morte...

Vou tentar, romanciar,  o que se passou, em Angola, quando num periodo de férias,  tentei levar a Familia a passar um dia, que seria delicioso, se não tivesse  acontecido  o que vou relatar, embora não me sinta grande Escritor: (ah!...ah!.. ah!... ).
             
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A débil vela da madrugada espreitava já  o seguinte cenário, em dia que viria a  ter grandes temperaturas ambientais:

-Oh Pessoal, toca  a acordar, pois temos que percorrer, no nosso automovel, sessenta quilómetros para pormos o nosso barquinho na água,  pois o rio Cuanza está  ansiosamente à aguardar a nossa chegada para pormos as  nossas canas e carretos de pesca  a funcionar,  porque os pargos de sessenta quilos podem fugir pelo rio acima até à Muxima...

Pronto... agora, que chegamos,aqui à foz do rio,  e são sete horas  da manhã,  eu e tu ( eu e a minha saudosa Mulher) vamos  dar o arranque ao motor e subir rio acima, junto à margem esquerdae pescar os grandes peixes que abundam  neste rio angolano.

Olha, o meu carreto acaba de fisgar um peixarão.  Prepara-te para o encaminhar   para aqui perto, para o colocarmos  dentro do barco , está bem?  Olha, o motor parou.

Pronto ja´temos o pargo aqui connosco e vamos continuar a subir o rio.  O motor não pega ?  Sim, estou farto de  dar ao arranque e não pega...

Bem, dá cá um dos remos, para encaminhar  o barquito para junto da outra margem ,  pois a corrente do rio está-nos empurrando, com certa rapidez, para a foz, que embora distante,  sempre é preciso muito cuidado e  atenção pois as rebentações , das ondas do mar,  já se estão ouvindo...

Agarra no outro remo, pois este partiu-se.  A corrente é muito forte e já se veem as ondas a rebentar   nas areias. Estamos em perigo, e  não temos quem nos socorra. É o fim da nossa vida! Adeus meus Filhos...
Escuta... reza a Nossa Senhora.... "Avé Maria, ...."...


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Pense-se o que se pensar e diga-se o que se disser.  A partir daquele instante, senti  algo que desviou o nosso barquinho, que ja  estava a meter  água,  e que sem motor e sem remos,  podiamos ser engolidas pelas ondas que rebentavam na foz do rio.

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"Estás a ver aquelas gaivotas,  pousadas  ali já ´bem perto de nósNão... não vejo ...

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Estava já anoitecendo quando  me apercebi que  o barquito estava sendo desviado para a margem oposta, e que um grupo de pescadores negros  estavam  aguardando a nossa aproximação, para nos prestarem assitência. - E fomos por eles socorridos, até ào atrelar do barco à  nossa viatura  automóvel, em terra.

A minha Saudosa Mulher, não se apercebera do poiso das gaivotas em terra, porque tinha  perdido a vista,   partido um braço, e  a sua visão veio depois de termos sido abençoads pela milagrosa  salvação que nos foi dada pela´...

               Virgem Santíssima- Nossa Senhora de Fátima.




Eram assim as pescarias no rio Cuanza

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Os dois filhotes-  Luanda (Angola)


Foz do Rio Cuanza - Angola. (perigosa !)
Este era o barquinho utilizado na pesca..

O nosso barquito..atrelado ao automóvel..
Estas seriam as ondas de que Nossa Senhora nos salvara...
Tá?!...

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