quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Com pouco se faz muito.

As notícias que diariamente bombardeiam os telespectadores  dos canais noticiosos e os ouvintes das rádios,  assim como  os leitores da mais recente Internet deixam todos confusos. No campo da política parece que temos um governo que afinal não vai governar.  Pelo menos é o que ameaçam os partidos que perderam as eleições. Estes afirmam a pés juntos que na verdade ganharam essas mesmas eleições,  com base no facto de,  todos juntos,  terem obtido mais votos do que o governo recentemente indigitado. Um pouco injusto pretender que os derrotados todos juntos possam com propriedade suplantar quem,  afinal,  por si só,  obteve mais votos.

Ninguém parece entender-se. Primeiro dizem que estavam todos de acordo,  depois,  afinal,  as conversações ainda decorrem com vista a um acordo e,  por último,  parece que dentro do próprio partido que lidera a oposição ninguém se entende,  com acusações mútuas,  almoços conspiradores boicotados pelo grande líder,  enfim, uma confusão...

Vale mais quem quer do que quem pode. A vontade,  o querer,  podem muito. De boas intenções e palavras bonitas e sonoras está o inferno cheio. A mentalização de que podemos vencer as dificuldades,  unidos em prol de um objectivo comum,  juntamente com o dinamismo e a força de vontade para colocar em prática o que a mente idealizou,  pode quebrar barreiras aparentemente intransponíveis.

Inspirado pela notícia de um cientista amador africano cujo desejo é criar um programa espacial e que, usando  os restos  dos outros quer mandar ratos para o espaço,  lembrou-me que com pouco é possível fazer muito. É preciso é querer...

Tá?!...

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