quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Esta mensagem deveria era ser lida na Assembleia da República

Neste preciso momento em que vou alinhavando o presente blog, observo, através da  janela, a lua cheia que está prestes a esconder-se da aproximação, no horizonte, do Sol brilhante, que nos virá  aquecer o ambiente friorento, deste final do mês de Novembro de 2015...

A Lua cheia, acenando um Adeus.. às  05h45 de 26/11/2015... Olhão.
Colocado no parapeito do horizonte, começo já a sentir os primeiros raios solares, que nos iluminará, a Todos e que, me faz recordar o que, na vertente, dos primeiros passos em que, como aluno na primeira classe, e envergando o uniforme estudantil da Mocidade Portuguesa, cantava, em coro...  


"TRONCO EM FLOR, ESTENDE OS RAMOS, À MOCIDADE QUE PASSA"...

Ao ligar o meu computador, como aliás, tem sido hábito, logo às primeiras horas do dia, noto que os noticiários vão dando destaque às cerimónias que se preparam para ser realizadas no período da tarde em relação à tomada de posse das distintas Personalidades, que foram indigitadas para a formação do novo Governo, em Portugal...

Contudo, fico empolgado, por notar, que  entres os Eleitos,figura uma Distinta Senhora,Dra.Francisca Van Dunem,que nasceu na mesma cidade em que eu vim ao Mundo, situada na África Ocidental,chamada  LUANDA (ANGOLA).

Digo que fiquei emocionado, na medida em que, como dizia na Mocidade Portuguesa, anseio que o  Tronco em Flor ilumine, igualmente, as mentes dos novos gestores que virão a governar-nos, e que se crie o desejado PARAÍSO para que, sem distinções algumas, O PÃO NOSSO DE CADA DIA, NUNCA FALTE A MESA DOS BONS CHEFES DE FAMÍLIA, E QUE A UM RISONHO BEBÉ NUNCA LHE FALTE, TAMBÉM, UM BIBERON DE LEITE.

Compatriota Francisca, que lhe corra pelas veias, aquilo que a nós, os "valerosos" (termo de Camões, nos  "Lusíadas") Angolanos,  sempre foi,  na generalidade cerne de vivência  baseada  nos princípios sagrados no "... AMOR AO PRÓXIMO, DIGNIDADE, FRATERNIDADE E PLENA JUSTIÇA, EXPURGANDO, de vez, OS MAL INTENCIONADOS, que ofuscam o principio das sagradas verdades...- qualidades que temos em  comum....comprovadamente! !


Francisca Van Dunem nasceu em Luanda há 60 anos e é a primeira mulher negra a assumir um cargo de ministra em Portugal. Conhece a Justiça por dentro. Procuradora há mais de 30 anos, ocupou nos últimos oito anos um dos cargos mais importantes do Ministério Público, como procuradora-geral distrital de Lisboa, responsável pelo maior dos quatro distritos judiciais do país. Acreditando que a Justiça deve ser transparente e prestar contas, foi pioneira ao criar um onde se reporta diariamente a actividade do Ministério Público. 
Dirigiu igualmente o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, onde antecedeu Maria José Morgado, e esteve, nos anos oitenta, na Alta Autoridade contra a Corrupção. É casada com o professor catedrático da Universidade de Lisboa Eduardo Paz Ferreira, especialista em Direito Fiscal e Finanças Públicas, e antigo sócio do ministro socialista Sousa Franco, com quem fundou um escritório de advogados.
“É uma magistrada altamente qualificada e de uma honestidade a toda a prova”, resume Alberto Pinto Nogueira, antigo procurador-geral distrital do Porto, que trabalhou com Francisca Van Dunem na Alta Autoridade contra a Corrupção e no Conselho Superior do Ministério Público. A violência contra os idosos e a violência doméstica são dois temas que lhe são caros.
Apesar das funções de relevo que tem vindo a ocupar nos últimos anos, Van Dunem tem primado sempre pela discrição. Veio para Portugal aos 18 anos, para tirar o curso de Direito. No ano passado, concorreu aos lugares existentes no Supremo Tribunal de Justiça para procuradores e ficou em terceiro lugar, podendo ainda vir a ocupar um lugar de juíza conselheira se entretanto abrirem vagas.
Um dos poucos perfis sobre Francisca Van Dunem, feito pela revista Visão em 2007, dá conta de que a magistrada coordenou megaprocessos relacionados com o tráfico de armas na PSP e a corrupção na Marinha. Gosta de cozinhar, de arte — cinema incluído — e de música clássica, mas nem todos lhe apreciam a distância que mantém para com os subordinados. Foi representante de Portugal no Comité Europeu para os Problemas Criminais no Conselho da Europa.
A procuradora-geral distrital de Lisboa chegou a ser representante do Governo português junto do conselho de administração do Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia no início dos anos 2000. Em 2012, em entrevista ao PÚBLICO, dizia: "No discurso político, a questão racial continua a ser tabu, manifestamente. Percebo que a abordagem não é fácil. Construiu-se a ideia de que os portugueses eram propensos à miscigenação, misturavam-se culturalmente e que, portanto, isso era um indicador de que não discriminavam racialmente. Eu digo 'não'."
Apesar de, na altura, confessar que nunca tinha sentido discriminação no local de trabalho, e que não achava que a justiça portuguesa discrimine, não tinha dúvidas quanto ao facto de existir racismo em Portugal. "Falta a abordagem franca da questão. Era importante encararmos isso como um problema que, se calhar, nem é assim tão difícil de resolver. Há uma componente educacional, mas é preciso investir nela.”  

Texto do Jornal Público

Veja aqui os perfis de todos os novos ministros




BEM HAJAM TODOS OS NOVOS GESTORES, NA EDIFICAÇÃO DO DESEJADO 



PARAÍSO  


 

PARA OS PORTUGUESES...

Tá?!...

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