terça-feira, 17 de novembro de 2015

O tempo voa como as águias...

Se ainda estivesse  vivo, no dia 12 de Abril de 2018, faria 90 anos que nasci na cidade de Luanda, no  Bungo, nesta casa, à beira mar plantada...

Casa onde nasceu o Armando... Luanda !..
Mas...recordando...
                                       

                             
mas... romanceando, tem sido neste confortável e reduzido espaço, que, brincando com as teclas do  computador, lá vou recordando momentos do passado, que me transportam a visões que, hoje, ao relembrar os (e as) grandes precursoras que foram intervenientes na minha juventude, e antes da velhice, por vezes me fazem esquecer que já são decorridos perto de oitenta e oito anos, que vim a este Mundo.

O Armando -   Luanda, em 30-9-1930
O meu saudoso Avô, Joaquim do Carmo Ferreira, que Deus tenha (sepultado, em tempos, sob honras militares) com a bandeira portuguesa, em Nova Lisboa (Angola), tirou-me a fotografia abaixo, que está por Ele assinada, quando morávamos todos ,na data, no Golungo Alto, no Norte de Angola, no dia 25 de Dezembro de 1931.

Armando - 25/12/1931
Mas a vida decorre com factos e acontecimentos, por vezes muito cruéis, como o sucedido há dois dias em Paris, que tirou a vida a muitos inocentes, invertendo e deturpando, por vezes, as verdades, por parte dos intervenientes e indesejáveis corruptos.

A Natureza  foi criada, por algo muito intensamente interpretativo, e em que, diariamente, o Sol nos vai dando a bela luz e o bom sabor de calor, mas...apesar de se dizer que o sol quando nasce é para todos (por vezes   não corresponde à realidade), sobrepõe-se, a tudo isto, no que ainda acredito... QUE DEUS É GRANDE, e que, tarde ou cedo, a sua mão justiceira, repousará  no eterno infinito ...


Os anos vão passando, e o vento tudo leva, deixando os restos do seu mau tempo, à mercê das  mentes humanas, que anseiam  poder ainda vir a beneficiar do que rezam as sãs palavras da oração cristã "Livrai-nos do mal, Ámen ".

E com isto, cá vou alimentando a  vã esperança de que  esta  minha "prosa" possa ainda a vir merecer, pelo menos, um simples aperto de mão, por parte do meu querido, ou querida, Leitor/a.

Humildemente, se despede, este "Velho do Restelo Grisalho", que, devido aos meus paleios, tenho sido acusado de possuir capacidades visionárias, qual  Nostradamus, dos tempos modernos, capaz de,  por entre palavras misteriosas prever o futuro na forma de um enigma. Só o que nunca consegui, foi ter  alguma vez preenchido e acertado nos números premiados do boletim do "Euro milhões"...

Mas, mesmo com o meu amigo de quatro patas, ao colo, e já "grisalho", deixo de ter pensamentos que pressentem o aproximar dos sons das trombetas que se ouvem  ao longe, anunciando tempestades, as quais deveríamos implorar a protecção de, como se diz popularmente..."Só se lembram de  Santa Bárbara,  quando troveja "...

Armando, já perto dos 90 anos...


 Tá?!...

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