segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Prenúncio de mortes ?...

As trombetas, lá ao longe, já se começam a ouvir... Cá está. de novo, o ranhoso "Velho do Restelo Grisalho", a palrar, com as suas ideias atrozes, mercê de uma  experiência assente em seus cansados ombros, de um passado, sobre o qual se apoiam alguns pressentimentos, que prevê, quanto ao futuro, que nos virá a bater à porta...

Foi com este paleio que iniciei a publicação alusiva à sexta-feira treze,  a que chamam dia do azar. Já me  têm acusado de possuir capacidades visionárias,  qual Nostradamus dos tempos modernos,  capaz de,  por entre palavras misteriosas prever o futuro na forma de um enigma. Infelizmente foi o caso desta vez.

Efectivamente,  nesse mesmo dia aziago, um pequeno exército do mal, em nome de um deus que só  existe na cabeça doente destas pessoas,  assassinou cruelmente cento e trinta pessoas,  ferindo mais três centenas,  apenas porque estavam no local errado à hora errada.

O atentado levado a cabo,  como todos sabemos,  em Paris,  França,  foi reivindicado  pelo chamado Estado  Islâmico,    que de estado tem muito pouco e de islâmico ainda menos.  De certeza que Alá não está nada satisfeito com estes falsos mártires que se fizeram explodir apenas para satisfazer o desejo de poder a qualquer custo de um qualquer líder  político  que a pretexto da religião conseguiu convencer   estes  desgraçados a fazerem-se ir pelos ares,  levando,  infelizmente,  consigo centenas de inocentes.
As pessoas,  assustadas,  à saída do Estádio Nacional de França,  após os atentados nesta sexta-feira 13, realmente azarada.

Logo se fizeram conjecturas de que tais acontecimentos são consequência da entrada descontrolada de migrantes islâmicos na Europa.  Uma notícia  dá conta de que um dos terroristas terá entrado na Europa via Grécia no passado dia  3 de Outubro,  há  pouco mais de um mês,  portanto.

Esta situação pode levar ao surgimento de um clima de intolerância, racismo e xenofobia. Esperando que tais sentimentos não  levem a tristes acontecimentos e ao fomento do ódio, será ou não o receio de que, no meio  de tanta gente que,  de repente,  invade a Europa, haja cruéis assassinos ? Coloco a seguinte pergunta: Se,  subitamente,  lhe batesse à porta  um grupo de pessoas desconhecidas,  afirmando fugirem da guerra, da fome e da miséria, dizendo que,  por via disso Você teria que as deixar entrar e viver em sua casa, comer a sua comida e beber a sua  água,  será que os convidaria imediatamente a entrar, confiando cegamente na bondade de tais pessoas ?

Quanto aos inocentes,  sinto uma enorme tristeza. Quem sabe  se  no meio das vítimas não estaria aquele ou aquela  que,  no futuro que agora é apenas uma conjectura,  poderia descobrir,  por exemplo a cura para o cancro...

Tá?!...

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