sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Angola... nas mãos de quem ?...

O tema não é novo. Na verdade tenho receio de maçar e até massacrar os leitores com tal  insistência. No entanto é, cada vez mais, um tema actual, no sentido que comprova os actos de péssima gestão política, económica e social,  levados a cabo pelos nossos políticos desde o 25 de Abril até aos dias de hoje.

A motivação para esta minha publicação adveio de um e-mail, que reproduzo abaixo,  enviado por uma pessoa amiga, no qual esta exprime algumas opiniões polémicas mas que muitos portugueses compartilham. Para além disso,  aproxima-se uma data histórica e importante para Angola e Portugal, o 4 de Fevereiro de 1961, dia em que se iniciou a luta armada com vista à independência do território angolano, com um ataque de "terroristas" a instituições e instalações do governo colonial. Naquela data, centenas de jovens nacionalistas, enquadrados por militantes do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), atacaram as cadeias da PIDE-DGS, principalmente a Casa da Reclusão e Cadeia de São Paulo para libertar presos políticos.
A edição de 5 de Fevereiro de 1961 do Jornal “Província de Angola” assinalava a morte de sete homens da Polícia Colonial e um soldado do exército, “abatido” junto à Casa da Reclusão.

 
Muito se tem debatido sobre a temática da descolonização.Uns, poucos, aplaudem o processo, uma maioria questiona o decorrer do mesmo, alegando ter  sido algo feito à pressa, sem acautelar minimamente os interesses de Portugal, dos portugueses de Angola e do próprio território angolano,  favorecendo apenas os interesses de uns quantos...

O que  é hoje Angola ? Um País rico com muita gente pobre... Que mãos conduzem os destinos desta grande Nação ? No que parece um negócio de família, os chineses vêm agora intervir, sucedendo a russos, cubanos, americanos e outros. Nós, portugueses, como que no cumprimento de alguma promessa mantivemo-nos sempre afastados. Fazemos umas obras, mandamos para lá trabalhadores e técnicos altamente qualificados, dispendiosamente formados nas Universidades portuguesas, mas quem parece agora ter mão naquela terra de riqueza variada vem mais do Oriente. Isto, enquanto for do interesse da cada vez mais poderosa Pátria de Mao Tsé Tung e da família que direcciona o rumo angolano desde a independência. Goste-se ou não desta expressão de opinião, é no entanto difícil de rebater, dado os factos que a suportam. Sem querer acusar ninguém em particular, pois as informações não são conclusivas, parece estranho que alguém, num regime democrático, se mantenha quarenta anos no poder...

O que será o futuro ? Enquanto houver petróleo e diamantes, os poderosos, sedentos de mais poder, por lá continuarão. Quando isso acabar, pode ser que clamem pelo "Zé Português", para lá ir plantar umas couves e, assim,  alimentar o Povo...

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