domingo, 15 de setembro de 2013

Moralismos? Não !... Respeitabilidade...

No inicio deste verão, tive a oportunidade de, com a minha insignificante máquina de filmar, ter tido a honra e um grande prazer de colher imagens da inauguração  do monumento  erigido em  homenagem  dos heróicos combatentes que deram a suas próprias vidas pela Pátria Portuguesa, no Ultramar. Foram momentos de grande emoção e, nalgumas faces dos presentes neste acto, correram lágrimas de grande comoção.

O tempo voa, e, pela estrada fora, inaugurada na altura, por Altas Individualidades Militares e Civis,  com o nome de "Rua dos Combatentes do Ultramar", diariamente circulam viaturas automóveis, entre as quais, ambulâncias e carros de Bombeiros, em socorro de gente "encalacrada"; pois bem perto  existem instalações de assistência hospitalar e  grandes mercados com belíssimas variedades do que é hoje em dia  indispensável. Não muito distante, um importante Organismo Escolar, um Núcleo da Cruz Vermelha para assistência infantil e outros diversos estabelecimentos,  tanto oficias como particulares destinados ao comércio, indústria hoteleira, que constituem um alargado Concelho Municipal.

Há quem, respeitosamente, de quando e vez, deposita ramos de flores, junto ao monumento, recentemente inaugurado.

Diz-se que "não há bela, sem senão ...", e pelo o que se assiste, até chega a ser verdade, infelizmente!.

E, felizmente é uma zona tranquila, não afectada por grandes catástrofes atmosféricas, para além de algumas fortes chuvadas e teimosas ventanias que insistem em levantar as saias as encantadoras Senhoras na rua, ao ponto de serem expostas as vestimentas intimas; e tudo acaba por acalmar todos os ânimos que uma tempestade passageira atormentou esta Gente Pacífica.

Há efectivamente excepções, como seja, insultos de janela a janela, de provocação entre condutores mais enervados ao volante dos seus automóveis, enquanto conduzem. Mas, mais à frente fazem as pazes, e todos seguem sorrindo...

Mas o que chega a ser realmente confrangedor, é uma total indiferença  do que volta e meia se nos depara com a pintura nas paredes de palavras ofensivas, provocadoras e insultuosas que muitos "espertinhos" ou mesmo "espertinhas" se entretêm a colorir, indecentemente, os muros. E, o que mais me constrange, é a ausência de ordem de um "apagão"  por parte de quem deveria ter a obrigação de mandar apagar esta vergonha, escandalosa !.

E, se me permitem, vou agora tocar num ponto que considero  muito sério. Numa estrada  que foi centro de reconhecimento de heroicidades levadas a efeito por homens, e mulheres que, fora do  seu País se bateram em prol do que é digno e humano, e dos direitos e respeito que assistem aos que são sérios e cumpridores das Leis, confrontei-me esta tarde  com um espectáculo que muito me sensibilizou, negativamente. Ao cimo de um dos contentores de recolha do lixo doméstico, ao sabor dos ventos um grande embrulho reluzia perante os raios solares que incidiam no volumoso dito "lixo".
E querem saber qual  era  o  conteúdo  que alguém  considerara como  sendo "lixo" ???... Fiquei estupefacto... era Pão, que ainda sabia a fresquinho!...

Moral da história ...  oh !  miserável, onde páras ?...






 












Tá?!..

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