terça-feira, 28 de abril de 2015

Memórias ultrapassadas...

Mantenho o desejo de, quando partir para o Céu ( e não para o inferno, porque sempre fui um bom  e exemplar  cidadão à superfície do nosso Planeta..) deixar o meu  insignificante espólio  em boa ordem,  principalmente  no que toca  na  a minha  "montanha" de fotografias,  para que os  meus netos  ( e  restante Família) ,  venham a apreciar  o   intenso  percurso da minha   vida,  percorrido  enquanto novato, tanto em Angola (terra onde nasci), Moçambique, Rodésia, África do Sul,  Brasil, Estados Unidos,  Açores, Madeira, Cabo Verde,  e parte da Europa ( Espanha, França, Inglaterra,  Suíça e em Portugal, Lisboa, Porto, Coimbra, Beja, Évora,  bem como outras belas terriolas, não esquecendo as famosas Berlengas..
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O  Autor...

Fotografei  uma parte onde tenho  guardados  alguns cadernos, contendo Blogs (como o presente) que  relembram cenários  por onde  viajei, quando não tinha que me apoiar na velha bengala.


Alguns cadernos aqui fotografados...

 Ao arrumar a velha "papelada"  veio a minha  memória, um caso que, em tempos idos, cheguei a relatar num dos meus antigos blogs, arquivados, como este...


Este velho Amigo, que inseri num dos meus blogs antigos,  era um distinto   mecânico/engenheiro,  -suponho que já´falecido-   com quem   convivi em Luanda,  e que foi um dos primeiros exploradores, na área petrolífera,  integrado  numa companhia mineira,  que   descobriu  o petróleo em Angola..

Este meu precioso Amigo confiou-me, certo dia,  uma  elevada  quantia em dinheiro (  em notas  bancárias, ainda do  tempo do " Escudo Angolano" ) que eu depositei  , em meu nome,  de imediato, no antigo  Banco de Angola, em Luanda. .

Quando  lhe restitui o total montante  que me confiara,  pois  era em mim que  tinha a maior confiança,  ao recolher as notas bancárias que o Caixa me tinha entregue,  na sua totalidade, quando do seu levantamento,  saiu-se com esta...  " oh ´Amigo, eu quero as mesmas notas bancárias  com  que  foram depositaste  no início no Banco ,  e  não estas, por serem já  das novas, que começaram a circular..."

 Claro que lhe foi explicado que tinha havido, entretanto,  uma mudança  de impressão nas novas notas , que tinham começado a circular, na altura,  com nova  aparência  e estilo,  e que as antigas já não existiam..

Como era engenheiro e só entendia de petróleos, lá ficou todo contente, com a  "descoberta",  de tais mudanças,  tal  como se fosse um  novo jacto  petrolífero que lhe surgira, naquele instante...

Há mais de meio século...

 NotaO blog acima reproduzido, foi elaborado em 17 de Junho de 2012-  Domingo.

Tá?!...











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