domingo, 26 de abril de 2015

Os dramas da vida...

É com uma certa emoção, provocada pelo facto que afecta o meu  perturbado  espírito  que resultou de dramáticas  situações  que se  desenvolveram  num período de carências  de toda a espécie,  em que o socorrismo era um constante meio  solicitado,  para  que  se conseguisse  atingir um meio de sobrevivência  , que se considerasse , pelo menos ,  normal  e natural.

Atravessávamos , na  dolorosa época   a que me vou referir, ou seja a que, vulgarmente se designou ..  " a exemplar descolonização",  quando a minha saudosa Esposa, que Deus   tenha em Paz e Descanso, após o seu desembarque em Lisboa,  e a despeito das grandes dificuldades e sérios  desarranjos em  matéria de saúde e  de acomodações,  alguns familiares tentarem  ainda prestar algum socorrismo,  mas... as limitações  dos pretensos "socorristas"    impediam-lhes  de  prestar  o  mínimo  auxílio humano necessário.

Como me  referi, no inicio deste blog, .certo dia , passou-me pela cabeça,   endereçar  aos Governantes  deste  País,  uma extensa exposição sobre  as  tremendas dificuldades a que estávamos a ser submetidos,  porque, para além do IARN  não atender as nossas solicitações, como  "Retornados",  e, como se sabe, já estávamos  quase  que  a caminho de termos que  ter  que ir dormir na rua, certo dia, foi-me endereçada uma "notificação" para ir  levantar  uma certa correspondência postal, quando não é o meu espanto quando noto que o subscritor de tal envio postal, era o  Senhor Dr. Paulo Portas...

É com todo o respeito que aqui  exponho uma foto-copia da carta recebida.   Porém  omiti o nome do destinatário da correspondência,  pois, infelizmente,   já faleceu.





Com a devida vénia e com todo o respeito,  independentemente de qualquer tendência política-partidária,  atrevo-me a reproduzir tal documento pois  FOI  A ÚNICA PESSOA ,  EM TODO O PAÍS, QUE  TEVE A GENTILEZA DE PRESTAR ALGUMA ATENÇÃO  PESSOAL, AO  GRAVE DRAMA, E PROBLEMA,  QUE ESTAVA SOFRENDO, APÓS A  NOSSA VINDA DE ANGOLA.

Tá?!......

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