quinta-feira, 13 de junho de 2013

Exemplar ...

Sou um Português de Angola, que, por virtude de  acontecimentos que se desenrolaram naquele grande País,  motivaram  um  inesperado estado  perigoso no agravamento  no   meu estado de saúde, pouco antes do dia da declaração da independência, pelo que fui conduzido, rapidamente, a um  grande avião estacionado no aeroporto de Luanda que  se preparava para arrancar com destino a Lisboa e no qual fui introduzido e transportado, posteriormente, a um Centro Hospitalar em Portugal metrópole.

Vicissitudes ligadas ao processo de descolonização, e por incitações de ordem clínica, acabei por fixar-me, em termos definitivos, neste encantador País, no qual, por despachos ministeriais, fui incorporado em quadros de Instituições Bancárias, e, por fim, em ordem do aparecimento dos "cabelos brancos", fui parar à situação de Reformado, mas com direito, apenas, à pensão mínima, no sector bancário.

Hoje, por razões estatutárias, embora sindicalizado no sector de jurisdição que regula a actividade bancária, mantenho-me vinculado e articulado à área sindical do Norte, embora residindo no Sul, mais propriamente no Algarve.

Em razão disso, recebo, periodicamente, a revista "Nortada" do Sindicato dos Bancários do Norte,
da qual extraio, com todo o respeito, o seguinte, subscrito pelo Digno Director, Firmino Marques:

"... O cabelo na sopa.
Elisabeth Leseur disse, e tem razão, que "A vida de todos nós é uma responsabilidade nossa e somos culpados, não somente do mal que fazemos, como do bem que deixamos de fazer".  
Mas na vida tudo é relativo: um cabelo na cabeça é pouco... na sopa é muito !"

E então, apetece-me perguntar, face ao que foi editado... e os "carecas" que já não tem cabelo, como é ?...

Tá?!...

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