sexta-feira, 28 de junho de 2013

O nosso TEMPO ...

O tempo é infinito. A passagem dos dias, horas,  minutos, segundos e a contagem dos anos e séculos é uma construção na mente humana,  uma defesa contra a insanidade e o sentimento de desprezo a que o UNIVERSO  inexoravelmente nos vota.

Imaginemos que deixávamos de contar o tempo ...significaria isso que deixaríamos de viver, condenando-nos a uma existência sem rumo e sem objectivos. O tempo,  tal como o imaginamos, continuaria a fluir,  infinitamente.

No início dos tempos não havia nada. Nem espaço,  nem tempo e muito menos matéria. Segundo os cientistas deu-se, então, o que eles chamaram de Big-Bang, o que em português poderíamos designar como "a grande explosão".  Nesse momento,  tudo começou. Mas, o que deu inicio ao "Tudo" ? Houve outro universo ? Outro tempo ? Onde estava o tempo antes de ser tempo ? Corria num outro universo e desembocou no nosso ?

O tempo passa, mas nunca acaba. Os átomos do nosso corpo são pó das estrelas, que morreram  e explodiram há milhares de milhões de anos e às estrelas irão voltar.  Somos grãos de areia na imensa praia do cosmos ...

Por tudo isto,  conscientes da nossa insignificância,  aproveitemos o privilégio de termos um pouco do tempo que, sendo infinito, é para nós limitado. Olhemos para o que merece ser olhado e pensemos no que merece ser pensado, porque para nós, simples amontoados atómicos com vida própria o tempo é um bem precioso...

"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem." 
 Marcel Proust

Texto de Alberto Camões, pseudónimo. Não ao plágio !

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