sexta-feira, 5 de julho de 2013

Evidências...

Agitase-me , sempre, o sangue nas veias, sempre que ouço  pronunciar, ou ler,  algo que diga respeito,  ao torrão Natal, que me viu nascer  em  1928, do qual ,  por circunstancias adversas motivadas  pelo  frágil sistema de saúde, tive que acenar um inesperado  adeus de despedida, a Angola,  acolhendo-me  a serviços  médicos especializados,  só existentes em Portugal.

Soou-me aos ouvidos que iria ser posta  à venda, uma recente obra literária , cujo autor Celso Filipa,  assinalou com o titulo "O  PODER ANGOLANO EM PORTUGAL-  Presença e influência do capital de um País emergente ".

Comprei-o e,  mesmo antes de chegar à leitura  da  ultima página, não resisto à tentação de vir "escrevinhar" , reproduzindo uma parte que no texto, no livro,  vem inserida ( com a devida vénia, e respeito)

..."Neste contexto de criação de uma elite financeira e empresarial angolana, as palavras e os actos de José Eduardo dos Santos funcionam como faróis, iluminando o caminho de quem o rodeia validando ou interrompendo estratégias..."
.." Nascido no bairro de Sambizanga, Luanda em 28 de Agosto de 1942 José Eduardo dos Santos chegou à Presidência da Republica de Angola em Setembro de 1979.  Ao longo destas décadas, tem mantido um perfil discreto, vigia as possíveis intrigas e gere duas sensibilidades  dominantes no seio do MPLA . Uma que olha para Portugal com desconfiança e preferia um corte radical com a antiga potência colonizadora.   Outra que argumenta que os portugueses são os parceiros  indicados para ajudar Angola a suprir as  dificuldades existentes na qualificação dos recursos humanos e ajudar ao desenvolvimento do país. Os portugueses são qualificados e têm grande capacidade de integração, ao contrário dos chineses que chegaram aos magotes a Angola no âmbito da parceria entre os dois países.  Os chineses são ditatoriais nas empreitadas que têm a seu cargo, as obras têm pouca qualidade do ponto de vista técnico, oferecem poucas condições aos trabalhadores e as normas de segurança, na maioria das vezes, não são cumpridas "...

Faço, aqui, uma paralisação , quanto à continuidade da  leitura , até final do livro, reservando-me, porém, para, que, à medida que forem emergindo  novas situações "interessantes",  encorpara-las em futuros e eventuais blogs.

Tá?!

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