segunda-feira, 1 de julho de 2013

Uma gracinha não prejudica ninguém..























Estávamos numa época em que as fortes trovoadas amedrontavam o mais destemido  D`Artagnan", que se opulentasse no Grupo, em que me incluía, e que tenha como  objectivo captar imagens de Felinos (incluindo ainda elefantes, pacaças, etc.), em selva africana, bem longe da capital angolana-Luanda.

Eramos todos ainda muito jovens, com  um espírito aventureiro que nos levava, por vezes, a cometer certos erros, imperdoáveis, que até, nos poderia levar ao extremo de pormos em risco as nossas próprias vidas. Tudo se passava, em período de descanso escolar, portanto em férias...

Material bélico era  praticamente inexistentete, tirando umas fisgas e algumas lanças (passe a gracinha) mas,  todos nós tinhamos binóculos, e nenhum "telemóvel" porque ainda não existiam.

Quanto a raparigas, nem uma sequer. Como estávamos em época  em que as temperaturas chegavam  a atingir 40 graus (à sombra), preferiam ficar em casa para os Papás as levarem à ilha, para mergulharem nas cálidas ondas do mar, em vez de enfrentarem perigos desnecessários.

E, certo dia, de madrugada o estrondo do ribombar do trovão foi tão vigoroso, que nos "meteu, a todos,  um  grande medo"..

E a parte mais curiosa foi que, sem que nos apercebessemos, no momento, nenhum de nós ficou isento de lhe ter acontecido algo de muito estranho - Todos os relógios de pulso, de que a maioria era detentora, foram completamente avariados, e nenhum de nós ficou a saber que horas eram, Daí em diante, o recurso foi, para sabermos, mais ou menos, em que período da clareza do dia estavamos, foi através da posição do sol, sempre que as temerárias nuvens permitissem a sua  perfeita visão.

Mas... muitas horas decorridas, lá conseguimos apreciar a vitória da colheita de fotos e filmagens que tinham, antecipadamente, projectado, na nossa  juvenil perspectiva.

Só quem esteve no mato é que poderá dar valor ao medo que temos às gigantescas trovoadas !

Obrigad
o !

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