domingo, 6 de abril de 2014

Pormenores "quentes", "suaves" e "frios" da vida.

6 de Abril de 2014 - 10:37 - Ouvindo tranquilamente  missa transmitida pela RTP1,  sentado à secretária onde "matraqueio" as teclas do meu computador, porque as condições físicas não me permitem grandes deslocações ao exterior, sem o auxilio da indispensável "muleta".

No final da semana que vai surgir, (pormenorizando  a questão), a 12 de Abril, completarei 86 anos em que vim ao Mundo, numa  cidade que é hoje a capital de Angola - LUANDA.





Ao longo do percurso de uma vivência tão
prolongada, comparativamente ao que, diariamente, vejo afixado numa vitrina de uma Agência Funerária, não deixo de reconhecer que, num  turbilhão em que a vida agora  assenta, ainda me posso dar por muito feliz na medida em que Deus me vai consentindo em "escrevinhar" estes blogs, para que o silêncio e solidão, que me atormentam, motivados por recente viuvez, sejam afugentados a tempo e horas.

Em toda a minha existência, ainda me perpassam pela memoria., alguns  dos "bons"  tempos vividos, como seja o acto  matrimonial  (60 anos decorridos) com uma Esposa, que era uma Santa, o nascimento dos Filhos e Netas, sempre Bem-Vindos e Abençoados.

Não deixo de reconhecer, que cheguei  a  passar  maus bocados,  produzidos por um dos maiores conflitos do nosso tempo, a segunda guerra mundial, eclodida em 1º de Setembro de 1939.

Um dos efeitos mais "perniciosos" na vida, foram os que resultaram da "exemplar descolonização de Angola", ou seja, a Guerra do Ultramar, que  faz recordar velhos tempos em que se contribuiu para o que hoje é de poucos, dando sangue, suor e lágrimas para a edificação da grande nação Angolana.

Há, no entanto,  alguns momentos de " alívio"  na vida   que nos fazem sorrir e  acarinhar quem protagoniza tais situações, como é o caso,   pois   à saída de um estabelecimento gerido por pessoa Amiga,  verifiquei  que um lindo caosito, alheio as complicações que resultam  do regulamento da condução automóvel, estar-se "nas tintas" para os cintos de salvação e acomodar-se e dormir sobre o painel sobranceiro, aos comandos da viatura, como se nota na foto seguinte:

Dorminhoco dormindo ao sol no para-brisas do carro...


Tá?!...

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