terça-feira, 28 de julho de 2015

Actualidade Sindical.

Acabo de receber a Revista FEBASE - Federação do Sector Financeiro, que agradeço e que reproduzo de seguida:



Sou cidadão português, nascido em Luanda, Angola, onde trabalhei em vários sectores comerciais e industriais, sempre com êxito, documentalmente comprovado, e, presentemente, estou na situação de Reformado, no sector Bancário, residindo em Olhão.

Integrei a equipa que fundou o ex-Banco Totta-Standard de Angola, e, por razões ligadas à "exemplar descolonização", acabei por vir a habitar nesta cidade, no Algarve-Sul.

No período em que trabalhei na terra onde nasci, Luanda, a minha última actividade laboral foi exercida no Banco Totta-Standard de Angola, no desempenho de chefia contabilística.

Em Angola, tínhamos um único Sindicato, que corporizava uma das maiores estruturas sindicais, com  todos os sectores, incluindo o financeiro, como prova o documento que reproduzo de seguida:

Cartão de identificação emitido , sem discriminação geográfica, pelo Sindicato Nacional dos Empregados Bancários da Provincia de Angola - Sede-Luanda.

Não havia assim distinções sindicais em função das origens, isto é, se eram de Cabinda, Luanda, Benguela, Moçâmedes, Porto Alexandre, Sá da Bandeira, etc.

Em Portugal, temos, separadamente, UM Sindicato de Bancários, para a área geográfica do NORTE, outro para o CENTRO e ainda um outro para o SUL/ILHAS.

O peso que esta separação pode provocar, é, como exemplo, o que já me aconteceu: Sendo sindicalizado  na  área de jurisdição da zona Norte (por ter sido nesta região que desempenhei funções antes da passagem à situação de reformado), como sou residente no Sul de Portugal (Algarve), as consultas médicas são feitas nos SAMS em Faro, posteriormente encaminhadas para o Sindicato da área de jurisdição a que pertenço (Sindicato do NORTE), para que, por sua vez, me sejam descontadas as consultas medicas efectuadas nesta zona, mais  tarde, nos meus vencimentos. Sucedeu, embora o assunto já tenha sido solucionado, terem-me descontado o valor de uma consulta, sete (7) anos depois da prescrição médica.

São situações desta natureza, que, certamente, serão mitigadas a partir do momento em que exista um único Sindicato, que abranja toda a área geográfica, indiscriminadamente, neste nosso querido Portugal.

Tá?!...

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