terça-feira, 7 de julho de 2015

Portugueses...não apaguem a memória !..Intercepção de Maria Barroso evita uma condenação à morte..


Um dado histórico, que abrange a ex-Primeira Dama, MARIA  BARROSO, que  em  tempos idos,  até  foi transmitido por uma rede televisiva,  e  que um Familiar acaba agora  de me  recordar, que a viu, e   que passo a relatar, de seguida,  ressalvando algo que possa estar menos correcto.:

Certo Jovem, de tez branca, em Angola, que era irmão de uma Funcionária da aviação (a mesma que me relata  este acontecimento), fora acusado de sabotagem num período da descolonização (1975/1977) e por isso condenado à pena de morte, o que me fez lembrar que, efectivamente,  naquela altura, ainda cheguei a ler, em Luanda, o boletim oficial que estabelecia o novo sistema que nacionalizava, a criação da Pena de Morte, em Angola.

O rapaz fora julgado e condenado ao  martírio que o levaria á morte; mas entretanto, aprisionado numa cadeia, até ao dia em que um pelotão do Partido, o abatesse.

No acto do julgamento, no Tribunal, o jovem começou aos gritos de aflição, quando lhe  foi lida a  sua sentença, de morte.

Sucedeu que,  pelo  decorrer da transmissão destes cenários, pela televisão, aqui em Portugal,  ao vê-los, MARIA BARROSO, ficou de tal forma impressionada, que, decidiu interceder junto das Autoridades Angolanas (MPLA), através dos meios oficias e comunicativos reservados a confidencialidade  governativa,  afirmando que não podia ficar indiferente aos gritos do "condenado",  uma vez que como Mãe, afligiu-a de tal forma esta sentença (inadequada), que acabou  por  resultar  na  posterior libertação do injustiçado e  valente rapaz que, afinal, o seu "crime" fora simplesmente  o de pretender   enaltecer as cores da  Bandeira da sua Pátria- Portugal.

O curso de uma vida é-nos definido logo à  nascença. Tanto vale ter  nascido em berço de ouro como em palhavã, como Jesus Cristo, pois  há sempre um túmulo que nos espera, para o qual acabamos por ser conduzidos, quando damos o ultimo suspiro.


O principal é  virmos a ter a capacidade de podermos  distinguir o que se sobrepõe  às  maldades que  que nos rodeiam, praticando  o bem   que  nos  conduza   a um  caminho para a Felicidade.

 A minha saudosa Esposa (que  Deus tenha), admirava a cordialidade e franqueza da Dra. Maria Barroso.

Basta observarmos o que se está passando com a Grécia, para nos apercebermos da frágil harmonia de entendimentos suavizantes..



MARIA BARROSO, pelo que se extrai da leitura do seu  longo "curriculum",  foi uma GRANDE SENHORA, a quem devemos enaltecer o seu adorável percurso de se  ter alinhado nas vertentes que geram a solidariedade e fraternidade entre os humanos, independentemente do cariz politico/partidário assumido,  mas  cujo  belo objectivo de "bem fazer" está bem  patente e definido  quando  intercede, como Mãe, na salvação de  um ser que injustamente estaria prestes a ser  entregue a uma guilhotina, como acima se relatou.

Guilhotina.... que horror !


Uma versão  celestial, diz-nos que..

... A saudade acompanha a solidão e quem a sente nunca esquece, nem nunca esquecerá,  o sentimento que não adormece, por  Alguém que já não está !.

Capa   jornalística.

Tá?!...

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