segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Quando a memória é curta...

Prestes a festejarmos o ultimo dia do ano de  2013, que a uns  trouxe uma bandeja de felizes acontecimentos, e  a outros, este sagrado final,  a quem  eu, respeitosamente,  colocaria um lindo  ramo de flores,  em sua homenagem:


Obras do género  a seguir, enchem-me as medidas de emoção, porquanto, grande parte dos  relatos que  estão  impressos,  ocorreram em épocas em que eu lutava pela  vida, e, em certas passagens historiadas, à excepção do uso das boinas militares  e das  metralhadoras,  participei em muitíssimos  actos civis e construtivos na edificação  progressiva ,  da Terra onde nasci,  ( e descritos   nestes volumes) - Angola..



Ao longo da leitura deste volume,  a que me vou dedicando  na medidas  em que as minhas condições físicas, e visuais,  permitem,  há trechos que me  emocionam bastante,  por me recordarem  certas passagens,  em  que tive o ensejo de assistir e  de ter sido, até,  um dos  protagonistas. Assim, com o devido respeito, vou  tentar fazer de minhas,  algumas  palavras contidas, subscritas   pelo autor  da  obra em questão, copiando, integralmente, o  seguinte texto;

" Na economia deste trabalho dei maior relevo  às versões e experiências dos militares, os protagonistas por excelência da guerra, os homens e mulheres que nas selvas de África cumpriram o seu dever e arriscaram a sua vida. Entre 1961 e 1974, as Forças Armadas portuguesas desempenharam em África  uma missão nacional que lhes foi atribuida pelo poder político, e que a generalidade dos militares soube assumir com inteireza. Muitos milhares de expedicionários testaram  em combate os limites humanos da de vocação, do espírito  de solidariedade e, também, da fé na  estratégia e nas directivas dos  políticos sediados em Lisboa."

Não nos esqueçamos, porém, da  ditosa  população que erigiu, no passado,  um Pais, que, presentemente,   hasteia uma nova bandeira,  que não a Portuguesa, de Camões:

                      "AQUELES QUE POR OBRAS VALEROSAS, 
                       SE VÃO DA LEI DA MORTE LIBERTANDO..
                                                       (Luís de Camões-Lusíadas)
.
Militares portugueses marchando após desembarque do navio Niassa, em Luanda

:
Ainda se lembram ?

                                                                       Como o tempo voa..voa ...
Tá?!...


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