quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Viagem ao Polo Norte...

Conta  a lenda que o Pai Natal,  personificação criada pela Coca Cola na década de 30 do século passado, reside algures no Polo Norte. Aí terá a sua oficina onde durante todo o ano trabalha arduamente para  produzir os brinquedos e as maravilhas das crianças sempre  pedem,  ansiosa pela noite da consoada.

A razão pela qual o Velhote das longas barbas brancas decidiu estabelecer o seu quartel general em região tão fria e  inóspita  escapava-me até  há pouco tempo. Como alguém,  já de idade avançada,  como o Velho São Nicolau decidia mudar-se para tais paragens era,  para mim,  um mistério. Falo no passado porque  esse mistério foi agora desvendado.

A viagem recente de Pessoas  amigas e familiares com destino a latitudes bem próximas dos 90º norte mostrou-me imagens que parecem irreais  pela sua extraordinária  beleza,  digna de uma criação que só pode ser divina. No Céu estrelado,  maravilhosas luzes fantasmagóricas que parecem hipnotizar quem as observa,  surgem como expressão máxima  do talento de um qualquer artista celestial,  com poderes divinos. Chama-se a essas luzes Aurora Boreais ou as luzes do Norte.

As luzes do Norte...


Há uma explicação cientifica,  é claro. Segundo um Amigo este fenómeno,  que pode ser observado em vários países do norte da Europa,  deve-se a processos de ionização que acontecem nas camadas superiores da atmosfera,  fruto do movimento que o escudo magnético da  Terra imprime aos ventos solares que fustigam o nosso Planeta. Tecnicismos   à parte,  tais obras de arte da Natureza só podem ser o resultado do trabalho  de um Ser Superior,  de Deus,  se assim lhe quisermos chamar. Nem de propósito,  ser presenteado nesta altura em que se comemora o nascimento do Seu Filho,  Jesus,  com a perspectiva de obra tão magnífica. É de facto um privilégio viver num planeta,  num  Universo tão belo e simultaneamente misterioso. Uma coisa vos digo: Tivera eu menos vinte anos e quem ia de passeio até Terras polares,  para assistir a espectáculo tão maravilhoso, acompanhado por quem infelizmente já cá não está, era  este vosso Amigo que vos escreve.

Atenciosamente, 

Armando

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