sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

"Nem Deus o afundava..."

Todo  o Universo,  reconhece imediatamente , quando se pronunciam as palavras " Nem Deus o afunda",   do que se trata... É evidente que se está a  relacionar com  o trágico afundamento que, em 15 de Abril de 1912 ( salvo erro) vitimou muitas  pessoas , em pleno mar alto, gelado, durante  uma  noite -   pois   trata-se  do  ex- luxuoso e célebre  navio... "Titanic"..
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Muitas reportagens ja foram  transmitidas sobre novas descobertas no fundo do mar  acerca deste celebre afundamento. Inclusivamente,  ja foram projectados,  em quase todos os cinemas no mundo., grandes filmes inerentes  a este fabuloso  caso
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E   por conterem  espectáculos maravilhosos ,  gravações domesticas  sobre  os mesmos,  individualmente,    contam -se   aos milhares.  Volta e meia, para afugentar a solidão  e isolamento que  um  recente estado de viuvez  vem  "perturbar a mioleira" , pego numa cassete e... distraio-me, tranquilamente,  pelo menos durante  as horas de projecção do Video.

Durante  um recente  percurso  de visualização de um  DVD que contem o registo do filme exibido há largos anos , sobre o Titanic, talvez   resultante  da idade  ja não ser a mesma, durante a projecção,  a relevância incidiu, agora em dois pontos, que só agora dou maior importância , devido ao  relevo  de cariz  moralista.

A bordo do navio, um experimentado  tripulante, com menos condutas exemplares,  imperceptivelmente ia espiando os movimentos de  uma ricaça passageira, até que descobriu que a  mesma  tinha  escondida ,em lugar que julgava seguro, uma tiara cheia de diamantes, muito valiosos. Certo dia,  abordou um jovem passageiro, que ia a bordo,  que se enchera  de amores com uma  linda passageira, e , convidou-o a  juntar-se a ele, afim de, mais facilmente,  poder "escapar-se" com a dita tiara, quando o navio chegasse ao seu porto de destino, O ingénuo  rapaz, atemorizado,  diz ao experimentado tripulante-  se formos apanhados ? A resposta do famigerado ladrão, o dito tripulante, foi que,  como era funcionário da Companhia ha 12 anos, ninguém desconfiaria dele e as culpas recairiam  todas sobre o incauto jovem, que viria a ser castigado por um roubo que, afinal,  não fora  por ele cometido.








Um outro caso, determinada passageira, enamorou-se, durante os primeiros dias de viagem,  por um rico negociante, que iria estabelecer-se no  próximo  porto de desembarque.. Tomou a iniciativa  de pedir ao telegrafista de bordo que emitisse um telegrama  urgente destinado, ao marido que vivia  na  terra de onde embarcara.  O texto do telegrama era avisar o marido, que lhe punha os palitos, porque se tinha enamorado com  um  príncipe, que viajava no mesmo barco, e que se ia juntar a ele, logo que desembarcasse.. Quis o destino que, por força do desastre, o telegrama não chegou a ser enviado, e, sendo uma das pessoas que se salvou, e safou-se por ter sido acolhida da bordo do "Carpatia" , o marido que nunca sonhara nem desconfiara  com o que dizia  o telegrama , esperava-a,  no cais,  abraçando-a  amorosamente, Deus escreve direito por linhas tortas.


A Madama que enviara o telegrama (perdido)..
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 Daqui se depreende, que pelo facto  do empregado  náutico  ter 12 anos de serviço,   fica, automaticamente,   isento e ilibado  de que lhe chamem  "ladrão", e  as culpas acabariam   por  recair   num infeliz  e inocente  jovem trabalhador... C`est la vie!...

Uma lição que surge  das ondas revoltas do Oceano onde repousa o  casco do "infundável"...



Titanic ...
 E o navio foi ao fundo por terem infringido ordens do seu Comandante...
Tá ?!...
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