terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Outros tempos, outras contas...

A recente prisão do Engº.  Sócrates,  a condenação de outras figuras públicas e politicas,  embora com a prisão em suspenso por via de recursos apresentados aos tribunais, têm colocado,  mais uma vez,  a corrupção na ordem do dia. Outros há ainda que estiveram envolvidos em processos já determinados como corruptos mas que,  consequência da actual posição política,  permanecem intocáveis. Mas essa é outra história...

São frequentes as notícias de reformas chorudas e gastos impensáveis,  os quais configuram um verdadeiro atentado ao Estado e ao respeito pelo cidadão. E ficamos nós a pensar se vale a pena ser honesto no mundo em que a desonestidade parece ser largamente compensadora. Mas tenhamos calma: o dinheiro não compra uma consciência tranquila e a saúde, entre outras pequenas grandes coisas.

Quando as contas batiam certo...

Carta branca, amarelecida pelo tempo...
Noutros tempos, como comprova o documento fotocopiado,  as contas dos Bancos,  activo Vs. passivo,  tinham que bater certo,  até ao centavo. Se tal não acontecesse seria muito complicado para o responsável da contabilidade da entidade Bancária. Agora escondem-se prejuízos,  camuflam-se operações mal sucedidas. Depois,  chamados a prestar esclarecimentos,  parece bastar mentir descaradamente e invocar  desconhecimento.

A despesa pública é permanentemente alvo de saque, com responsáveis a desrespeitarem  impunemente os contribuintes que lhes pagam os salários. Eu nunca procedi de tal forma. Mesmo quando,  por motivos de saúde,  me foi dada a possibilidade de usufruir de valores do Banco onde trabalhava,  fiz questão de não gastar um único Rand (o tratamento médico ocorreu na África do Sul). Provavelmente, por isso,  fui premiado com a reforma mínima do sector bancário. Coisas da vida...

Tá?!...

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