terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Repassar vivência em que houve urtigas e violetas.

Hoje, no capítulo dos "Facebook", na Net, introduzi  uma imagem refletindo  uma panorâmica da cidade  de    Luanda (Angola), tão antiga,  que até  nessa altura   escrevia-se Loanda, o que, agora passou a ser Luanda.  São inumeros os contactos , via e-mail, que me teem sido enviados por Leitores que muito apreciaram a dita fotografia  da antiga cidade de Luanda, onde nasci no ano de 1928. Nesta Angola ( cuja capital  continua a ser Luanda) repousam os restos mortais da minha  saudosa MÃE e do   meu heroico  AVÕ, , que foi para a sepultura coberto com a bandeira nacional Portuguesa.

Foi nesta cidade que desenvolvi toda a minha capacidade de Lutador, sério e honesto, pelo  seu progresso, sempre reconhecido por todos os Empresários  a quem   prestei digna  colaboração, até à hora em que, amparado, e que  por motivo de grave doença, fui conduzido para  o interior de um grande avião, da TAP, que se preparava para arrancar com destino a  Lisboa. Tive que pagar o bilhete de ida - e- volta,  mas... o da volta... ficou-se  lá para  um retorno ao aeroporto de Luanda , que nunca se realizou...







Quiz o destino, ja em Lisboa e em tratamento  muito severo,, que, à cabeceira da cama,  me fosse entregue um telegrama oriundo da cidade de  Luanda,  em que me ordenavam  o regresso  imediato  afim de ser submetido a uma junta médica, local. Evidentememte, que o cumprimento desta determinação vinda do Banco onde cumpria a missáo de chefe de contabilidade, não podia ser satisfeita nos moldes que me eram exigidos, Vide . o teor  do dito telegrama: ..."Agradecemos apresentação urgene até 31 mês corrente ser presente junto médico nacional"...







Entretanto, chegara o dia da realização do arrear da Bandeira Portuguesa e o içar da nova Bandeira Angolana, acto  ao qual   me  foi inteiramente impossivel assistir.

Mais tarde, já com melhoras no aspecto de saúde, pois os Médicos na cidade de Lisboa,  são extraordinários pela sua elevada competência profissional,  fui tendo contactos com a Embaixada de Angola., sediada em Lisboa,  com vista a eventual reposição da minha actividade profissional a ser exercida  na terra onde nasci e trabalhei  sempre com elevada dignidasde, documentalmente comprovado;   foi esta a  decisão assumida pelos  actuais "patrões" angolanos,  e que os Dirigentes  do Govêrno,  na alura,  dos designíos de Portugal, consideraram patrioticamente a acção ...  como  sendo  uma "exemplar descolonização" !...


Pergunta igénua  e sem ofensa nenhuma ...  terá  sido por eu não ser preto  ?!...

Que nunca em África se repita o mesmo  espectaculo horroroso , a que o Mundo esteve sujeito... Hiroshima e Nagasaki !..

Adicional:-  Após uma visita que os meus sobrinhos, Zé e Xana, fizeram ao meus aposentos, de Luanda,  que deixei intactos, ( quando  sai de Luanda a caminho de Lisboa) ,uns tempos depois do dia  em que se celebrou a independência de Angola,  foi-me por eles  transmitido que  tinham encontrado  todo o recheio da minha casa completamente destruido....
Tá?"

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