quinta-feira, 15 de março de 2012

in memory...


"Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste

Se lá no assento etéreo, onde subiste
Memória desta vida se consente
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste..."


Às estrofes de Camões, adiciono uns lindos versos populares, que  ressaltam ao meu pensamento, derivado da solidão cimentada  ao meu ser humano, pela perda de uma Companheira, que na Igreja do Carmo, em   Luanda (Angola) foram encetadas as nossas alianças matrimoniais, há sessenta anos!

Foi, além de Esposa, uma grande Mãe e Avó. Lembro-me ainda, que, em Luanda,  onde trabalhou muitos anos, sempre que ao Mundo vinha um bebé de colegas de trabalho, onde se incluíam as empregadas de cor, era, invariavelmente, convidada para ser a Madrinha dos rebentos ora nascidos...                 

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