Era ainda jovem e, recordo-me de espectáculos atmosféricos que, em Luanda, cheguei a observar, e, que me recorde, aqui em Portugal, jamais vi coisa igual.
Diariamente, ao escurecer, das grossas montanhas de nuvens,que se formavam no céu, os relâmpagos e as faíscas que, a todo o instante produziam alguma trovoada, previam a aproximação de cargas de água, cujas chuvadas nem sempre acabariam por se abater na zona. Este espectáculo, segundo os entendidos, era proveniente de certo distanciamento de uma área diamantifera, existente no norte de Angola.
Contudo, habituada a este iluminante fenómeno, naqueles tempos, a população já nem se amedrontava com
o desfecho que tal espectáculo viria a causar.
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